Skip to content
Postal do Algarve

Postal do Algarve

Diariamente, siga online as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Foto DR
Ciência, Saúde, Sociedade

Novo adesivo cutâneo pode tratar crianças altamente alérgicas a amendoim

A alergia ao amendoim é uma das alergias alimentares mais comuns e perigosas

09:58 11 Maio, 2023 09:58 11 Maio, 2023 | Jornal Postal
  • Facebook
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Twitter
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest

Um adesivo para pele experimental tem-se revelado promissor para tratar bebés altamente alérgicos a amendoim, treinando os seus corpos para lidar com um consumo acidental, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos.

A alergia ao amendoim é uma das alergias alimentares mais comuns e perigosas, sendo que os pais de crianças alérgicas estão constantemente em sobreaviso contra exposições que possam transformar festas de aniversário ou brincadeiras em idas às urgências, noticiou a agência Associated Press (AP).

Sem cura, o único tratamento é para crianças de 4 anos ou mais, que podem consumir um pó de amendoim especial para proteger contra uma reação grave.

Adesivo revelou-se eficiente

O adesivo em estudo, chamado Viaskin, visa fornecer esse tipo de tratamento através da pele para menores de quatro anos. Um grande teste com crianças de 1 a 3 anos, ajudou aqueles que não toleravam nem mesmo uma pequena fração de amendoim a comer alguns pedaços com segurança, relataram esta quarta-feira investigadores.

Se foram realizados testes adicionais, estes adesivos podem “preencher uma enorme necessidade não correspondida”, realçou Matthew Greenhawt, médico especializado em alergias do Children’s Hospital Colorado, que ajudou a liderar o estudo.

Cerca de 2% das crianças norte-americanas são alérgicas a amendoim, algumas tão severamente que mesmo uma pequena quantidade pode causar uma reação com risco de vida.

O seu sistema imunológico reage exageradamente a alimentos que contêm amendoim, desencadeando uma cascata inflamatória que causa urticária, respiração ofegante ou pior.

Alguns jovens superam a alergia, mas a maioria deve evitar o amendoim durante toda a vida e transportar medicamentos ‘SOS’ para evitar uma reação grave se ingerirem acidentalmente o alimento.

Primeiro tratamento foi aprovado em 2020

Em 2020, a Agência dos Alimentos e dos Medicamentos norte-americana (FDA, na sigla em inglês) aprovou o primeiro tratamento para induzir tolerância ao amendoim — uma “imunoterapia oral” chamada Palforzia que crianças dos 4 aos 17 anos consomem diariamente para manter a proteção. O Palforzia da Aimmune Therapeutics também está a ser testado em crianças entre os 1 e 2 anos.

A francesa DBV Technologies, por sua vez, está à procura de uma imunoterapia baseada na pele, como uma forma alternativa de dessensibilizar o corpo aos alérgenos.

O adesivo Viaskin é revestido com uma pequena quantidade de proteína de amendoim que é absorvida pela pele. Um adesivo diário é utilizado entre as omoplatas, onde os bebés não conseguem retirá-lo.

362 crianças com alergia ao amendoim foram testadas

No novo estudo, 362 crianças com alergia ao amendoim foram testadas primeiro para ver o quão alta dose de proteína de amendoim poderiam tolerar.

Em seguida, foram designados aleatoriamente para usar o adesivo Viaskin ou um adesivo falso todos os dias. Após um ano de tratamento, as crianças foram testadas novamente e cerca de dois terços que usaram o adesivo real conseguiram ingerir com segurança mais amendoins, o equivalente a três a quatro, face a um terço em comparação com os que receberam adesivos falsos, concluíram os investigadores.

Quanto à segurança, quatro recetores de Viaskin sofreram uma reação alérgica chamada anafilaxia que foi considerada relacionada com o adesivo. Três foram tratados com epinefrina para acalmar a reação e um desistiu do estudo.

Alguns jovens também comeram acidentalmente alimentos contendo amendoim durante o estudo, e os investigadores referiram que as reações alérgicas eram menos frequentes entre os utilizadores do Viaskin do que entre os que usavam os adesivos falsos.

Efeito colateral mais comum foi a irritação da pele no local do adesivo

O efeito colateral mais comum foi a irritação da pele no local do adesivo. Estes resultados foram publicados no New England Journal of Medicine. As conclusões “são notícias muito boas para crianças pequenas e as suas famílias como o próximo passo em direção a um futuro com mais tratamentos para alergias alimentares”, destacou Alkis Togias, do National Institutes of Health, que não participou do estudo.

A DBV Technologies lutou durante vários anos para introduzir o adesivo no mercado. No mês passado, a empresa anunciou que a FDA deseja alguns dados adicionais de segurança para bebés e um estudo separado já está a rastrear tratamentos mais longos.

Um estudo para crianças entre os 4 e 7 anos também está em andamento.

Últimas

  • Condutor é detido por duas vezes com álcool em 30 minutos
    Condutor é detido por duas vezes com álcool em 30 minutos
  • Loulé regressa ao percurso da Volta a Portugal 20 anos depois
    Loulé regressa ao percurso da Volta a Portugal 20 anos depois
  • Camião elétrico sem condutor vai começar a operar
    Camião elétrico sem condutor vai começar a operar
  • Embarcação de alta velocidade encontrada à deriva a sul de Faro
    Embarcação de alta velocidade encontrada à deriva a sul de Faro
  • Cristiano Ronaldo já sabe quando vai terminar a carreira
    Cristiano Ronaldo já sabe quando vai terminar a carreira

Opinião

  • História de um assassinato onde faz presença a silenciada guerra colonial | Por Mário Beja Santos
    História de um assassinato onde faz presença a silenciada guerra colonial | Por Mário Beja Santos
  • Leitura da Semana: Matilde, quando se perde alguém, de Mary Katherine Martins e Silva  | Por Paulo Serra
    Leitura da Semana: Matilde, quando se perde alguém, de Mary Katherine Martins e Silva  | Por Paulo Serra
  • Ponte para a Ilha de Cabanas: Carta Aberta à Sra. Presidente da Câmara Municipal de Tavira | Por José António Pinto
    Ponte para a Ilha de Cabanas: Carta Aberta à Sra. Presidente da Câmara Municipal de Tavira | Por José António Pinto

Europe Direct Algarve

  • Podcast | FYODOR AKINFEEV: Uma Sinfonia Siberiana | Por Pedro Moleiro
    Podcast | FYODOR AKINFEEV: Uma Sinfonia Siberiana | Por Pedro Moleiro
  • LIXARTE: uma aula com Carlos Perrone. Desenhando Horizontes | Por Lilly Castanho
    LIXARTE: uma aula com Carlos Perrone. Desenhando Horizontes | Por Lilly Castanho
  • Escola Internacional de Aljezur, educar com inspiração [fotos]
    Escola Internacional de Aljezur, educar com inspiração [fotos]
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve