Os Mercados de Olhão vão assinalar o 25 de Abril com uma celebração especial na manhã de sexta-feira, dia 25 de abril. Para homenagear a Revolução dos Cravos, será feita a distribuição de cravos vermelhos a todos os visitantes, acompanhada de interpretações de cantares de Abril.
“Este dia marcante e de vital importância para a democracia portuguesa, tem de ser celebrado junto do povo, e é isso que a administração pretende fazer com esta singela, mas digna celebração nos Mercados de Olhão”, destaca a organização.
O presidente do conselho de Administração da Mercados de Olhão, Eduardo Cruz, convida toda a população “a visitar e participar nestas comemorações do Dia da Liberdade, nos Mercados de Olhão”.
“Os Mercados Municipais de Olhão, um dos ex-libris da cidade olhanense, começaram a ser construídos em 1912, sendo inaugurados quatro anos depois. Há quase um século que são um dos postais ilustrados de Olhão e locai de visita obrigatória para turistas e residentes”, refere o site.
A construção dos edifícios baseou-se “na consolidação das edificações através de um processo conhecido por bate-estacas, ficando cada um dos edifícios apoiado em 88 estacas, ligados entre si através de arcos de alvenaria de tijolo. É um local a visitar, por estes e outros motivos”.
“Exemplo modelar da arquitetura do ferro e do vidro, o edifício, com enorme impacto urbanístico, em tijolo aparente e estrutura metálica, foi edificado para dotar a cidade de Olhão de uns mercados funcionais, o que veio a acontecer. Todos os dias, centenas de pessoas visitam os Mercados, em busca do melhor peixe, frutos e verduras”, pode ler-se.
“De planta longitudinal, os Mercados são compostos por dois espaços retangulares de vértices arredondados, correspondendo ao Mercado das Verduras e ao Mercado do Peixe, sendo ambos delimitados por quatro torreões circulares envidraçados. Submetidos a obras de reabilitação nos finais do século XX, mantêm o aspeto exterior, reabrindo ao público em 1998. Uma das novidades mais recentes é o seu interior, forrado com azulejos pintados por Costa Pinheiro”, conclui.
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