Cerca de 12% dos votos dos emigrantes portugueses chegaram a Portugal até sexta-feira, estando prevista para 28 de maio a sua contagem, que poderå desempatar o PS e o Chega.
Segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, até à sexta-feira foram rececionadas em Portugal 192.600 cartas com os boletins de voto dos portugueses residentes no estrangeiro.
Trata-se de 12,2% dos 1.578.890 eleitores inscritos para as eleiçÔes de domingo, um pouco menos do que os 12,95% registados nas eleiçÔes de 2024 no perĂodo homĂłlogo.
A maior parte das cartas com os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro e que jĂĄ estĂŁo em Portugal foi enviada da Europa (85,73%), seguindo-se a AmĂ©rica (11,56%), Ăsia e OceĂąnia (2,08%) e Ăfrica (0,63%).
As cartas começaram a ser enviadas a 12 de abril, para 192 destinos, tendo a Ășltima expedição acontecido a 21 de abril. Dos envelopes enviados, foram entretanto devolvidos 77.509.
AlĂ©m do voto postal, estĂŁo inscritos para votar presencialmente 5.832 eleitores: 845 na Europa, 1.375 em Ăfrica, 3.001 na AmĂ©rica e 611 na Ăsia e OceĂąnia.
As escolhas dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro vão continuar a chegar a Portugal e os votos serão contados a 28 de maio, no décimo dia posterior às eleiçÔes de domingo.
Os resultados, que poderĂŁo ser conhecidos nesse mesmo dia, irĂŁo resolver o empate entre o PS e o Chega, que disputam o segundo lugar das legislativas – ganhas pela Coligação AD (PSD-CDS) -, tendo cada um deles conseguido 58 mandatos.
Nos Ășltimos 20 anos, o PS e o PSD dividiram os mandatos pela Europa e Fora da Europa, mas este bipartidarismo terminou em 2024, quando o Chega elegeu um deputado por cada um destes dois cĂrculos.
Ăs eleiçÔes do passado domingo concorreram 36 candidaturas aos dois cĂrculos, 18 para cada um.
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