O R-MI venceu as eleições autárquicas deste domingo em Aljezur, no distrito de Faro, quando estão apurados os resultados em 4 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do R-MI, com 56,86%, o segundo mais votado é o PS, com 33,36%, e o terceiro é o CH, com 3,98% dos votos.
Manuel José de Jesus Marreiros foi eleito presidente da Câmara Municipal de Aljezur com maioria absoluta, derrotando José Gonçalves do PS.
Presidente eleito em Aljezur pelo Renascer diz que “vitória é necessidade de mudança”
O independente Manuel Marreiros, do Movimento Renascer, eleito hoje para a presidência Câmara de Aljezur, 16 anos depois de ter deixado o cargo que desempenhou durante 20 anos, atribuiu a sua vitória “à necessidade de mudança”.
“As pessoas não apreciaram o desempenho dos anteriores executivos autárquicos do PS ao longo de 16 anos, daí quererem um novo rumo autárquico mudança e que hoje se refletiu em votos”, disse à Lusa Manuel Marreiros.
Manuel Marreiros foi presidente da Câmara de Aljezur, no distrito de Faro, durante duas décadas, cumprindo três mandatos pela CDU, entre 1989 e 2001, e dois pelo PS, entre 2001 e 2009.
Depois de abandonar a presidência do município, Marreiros encabeçou a lista socialista à Assembleia Municipal, órgão a que presidiu entre 2009 e 2013.
O autarca esteve envolvido num processo judicial iniciado em 2012 e que só culminou em 2018 com a condenação à perda de mandato, depois de ter abandonado a vida política ativa.
Na opinião de Manuel Marreiros, a sua vitória “deve-se ao retrocesso total em que se encontra o concelho, com a perda de fundos comunitários, sem um tostão para habitação e educação”
“A autarquia não recuperou nenhum dos vários edifícios que detém na vila, onde a falta de habitação é um problema gravíssimo. Se os anteriores executivos tivessem feito um bom trabalho nem sequer tinha concorrido”, concluiu.
De acordo com os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI), o Movimento Independente Renascer venceu com 56,86 por cento dos votos, conquistando três dos cinco mandatos, seguido do PS (33,36), que obteve os restantes dois mandatos.
O Chega foi a terceira força política mais votada (3,98%), seguida da CDU (coligação PCP/PEV) (3,77%).
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