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Economia

Fogo de Odemira consumiu entre 200 a 300 hectares de área explorada de medronho

A área de medronho que ardeu com o incêndio representa um prejuízo muito grande para a produção local, mas também para o ambiente

17:38 10 Agosto, 2023 20:14 10 Agosto, 2023 | POSTAL
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A Associação para a Promoção do Medronho (Arbutus) estimou esta quinta-feira que o incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Odemira (Beja), dominando na quarta-feira, possa ter afetado entre “200 a 300 hectares de área explorada” de medronho.

“A nível florestal, há uma perda muito grande com centenas e centenas de hectares de produtores de medronho. Não sabemos precisar, mas andará à volta de 200 a 300 hectares de área florestal, onde as pessoas apanham o medronho, ardida aqui na zona”, disse à agência Lusa o presidente da Arbutus, Afonso Pereira.

De acordo com o responsável, a área de medronho que ardeu com o incêndio representa “um prejuízo muito grande para a produção local”, mas também para o ambiente.

“É também um grande prejuízo ambiental [porque] são áreas que vão demorar anos até voltarem a regenerar completamente”, observou.

À Lusa, Afonso Pereira disse que a passagem das chamas por Vale de Alhos, na freguesia de São Teotónio, deixou um rasto de destruição.

Na sua propriedade arderam cinco hectares de medronho de regadio e seis hectares de floresta de sobro, “um armazém de apoio, com embalagens e acessórios, e mais de 500 garrafas já com produto embalado”, contou o responsável, acrescentando que o fogo consumiu também uma destilaria legalizada que “fazia parte de uma atividade turística da região”.

“É muito difícil parar um fogo quando ele está num eucaliptal, mas se estiver num medronhal, como era o meu, teria todas as condições para parar aqui, nem sequer deveria ter entrado e, nesse caso, faltaram meios para combater”, lamentou.

Questionado sobre o ânimo dos produtores, o presidente da Arbutus, que conta com cerca de 60 associados de concelhos como Odemira, Aljezur, no distrito de Faro, Santiago do Cacém e Sines (Setúbal), confessou que “as pessoas ainda estão a sair do choque inicial” da devastação provocada pelo incêndio e que “ainda não estão a fazer planos a longo prazo”.

“É preciso que venham investimentos, apoios para reflorestarmos e o medronheiro deve assumir um papel relevante, porque é uma espécie endógena, autóctone, produtiva e com um potencial enorme no mercado”, argumentou.

O incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, concelho de Odemira, a meio da tarde de sábado e entrou nos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur.

A área ardida provocada por este incêndio ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros.

Desde o início do fogo, foram assistidas pelas equipas médicas no local 42 de pessoas e nove foram transportadas para unidades hospitalares, sem registo de situações de gravidade.

O incêndio destruiu pelo menos duas casas, uma de primeira habitação no Vale Juncal, em São Teotónio, concelho de Odemira, e outra, que será uma casa de férias, na zona da Boavista, em Odeceixe, concelho de Aljezur.

As chamas destruíram igualmente uma unidade de turismo rural, também no Vale Juncal, com os proprietários a queixarem-se da falta de assistência dos bombeiros.

Leia também: Fogo de Odemira ainda mobiliza quase 1.000 operacionais no terreno e seis meios aéreos

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