O presidente da Comissão Política Distrital do CDS-PP Algarve, Rodrigo Borges de Freitas, fez um balanço das eleições autárquicas, reconhecendo que o resultado ficou “aquém do esperado”, mas sublinhando que o partido “sai mais forte, mais unido, com maior implantação e mais reconhecido na região”.
Em comunicado, o líder distrital expressou “um profundo orgulho no trabalho desenvolvido, nos últimos meses, por todas as estruturas do CDS na região”, classificando este ciclo eleitoral como “uma das páginas mais revigorantes da sua vida política”.
Rodrigo Borges de Freitas agradeceu “a todos os cabeças de lista e candidatos que se predispuseram a dar a cara e a ser a voz de todos os partidos e movimentos independentes nestas autárquicas”, bem como “a todos os que de forma abnegada participaram nestas eleições”. O dirigente felicitou ainda “os vencedores, desejando-lhes um grande mandato em prol de todos os seus munícipes”.
Segundo o presidente da Distrital, o CDS-PP Algarve e os seus militantes dedicaram-se “intensamente à consolidação das estruturas locais”, um esforço que resultou “no reforço do número de militantes, das comissões políticas concelhias e da Juventude Popular”, que é hoje “uma força que nos confere muita confiança”.
Rodrigo Borges de Freitas destacou ainda o empenho das equipas locais, afirmando: “Sinto um profundo orgulho, dei o melhor de mim, sinto-me de consciência cândida e o dever cumprido. Quem partilhou comigo, em particular as campanhas legislativas e autárquicas, é testemunha desse empenho e reconhece o trabalho realizado pelo CDS. Dificilmente conseguiria fazer melhor. Vivi todo este processo na primeira pessoa, dedicando cada minuto a elevar o nome do CDS que faz parte de mim.”
O dirigente recordou que, após dez meses de liderança, o cenário autárquico no Algarve “era complexo”, mas frisou que o partido conseguiu “estar presente nas ruas e no maior número possível de concelhos da região”, consolidando perceções, estabelecendo presença política e transmitindo “uma mensagem de confiança”.
Entre os objetivos definidos, o CDS pretendia manter e aumentar o número de autarcas, conquistar câmaras em coligação e vencer pelo menos uma junta de freguesia. “Vencemos em Almancil, um resultado de grande significado político fruto de um enorme e reconhecido trabalho da Presidente do CDS Loulé, Isilda Guerreiro”, afirmou.
Contudo, o líder distrital reconheceu que “faltaram poucos votos para atingir vitórias importantes em Loulé, São Brás de Alportel, Vila Real de Santo António e Silves”, admitindo que “apesar de serem indicadores positivos, perdemos um objetivo fundamental”.
“Não é confortável para o CDS ir a reboque do PSD. Mas soubemos interpretar o momento. Tínhamos objetivos claros e urgentes para afirmar o CDS nestas autárquicas, era necessário fazer este caminho. Fizemo-lo, e cumprimos essa missão com dignidade. Ponto final.”
“Reconhecemos todos, os que connosco trilharam este caminho, porque acreditamos que a política se faz com verdade, humildade e coragem. Resistimos quando era difícil, crescemos quando parecia improvável e continuaremos a lutar por um Algarve mais livre, mais justo e com voz própria. Reafirmamos o nosso compromisso com os algarvios e com Portugal — e podem ter a certeza: vão sempre poder contar com o CDS-PP”, conclui o líder distrital do CDS-PP.
















