O Município de Silves iniciou, entre os dias 18 de novembro e 2 de dezembro, a dinamização das atividades educativas do ano letivo de 2025/2026, assumindo a geoeducação como “um dos pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável” e apostando numa lógica de envolvimento da comunidade.
Neste primeiro ciclo de atividades, nove turmas do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas Silves Sul visitaram, em São Bartolomeu de Messines, o Museu do Traje e das Tradições, a Casa-Museu João de Deus e a respetiva zona histórica. Durante o percurso pelas ruas antigas da localidade, os alunos identificaram “os caminhos do Grés de Silves”, elemento marcante da identidade geológica e cultural do concelho.

Ao longo da iniciativa, cerca de 203 alunos, acompanhados por 18 professores e auxiliares de educação, tiveram oportunidade de aprender como se interligam “a geologia, a biodiversidade, a cultura e as tradições”, bem como a importância do Grés de Silves na história e na economia local, nomeadamente através da sua utilização na construção, nas tarefas quotidianas e até no polimento de moedas. Inserida no território do Geoparque Algarvensis, a atividade permitiu ainda conhecer espécies que habitaram a região há cerca de 227 milhões de anos, como o Placodonte Henodus e o Metoposaurus Algarvensis.
O município adianta que, já no início de 2026, serão promovidas novas atividades educativas, levando outros alunos e professores a “viajar até aos 330 milhões de anos” e a conhecer os grandes episódios geológicos associados ao território do Geoparque Algarvensis, numa verdadeira “máquina do tempo do planeta Terra”.
Esta oferta educativa constitui um serviço gratuito do Município de Silves, dirigido a escolas desde o 1.º ciclo do ensino básico até ao ensino secundário, estando disponível através do setor da Educação da autarquia e do site do Geoparque Algarvensis.
Leia também: Frio polar a caminho: Portugal vai ‘gelar’ até este dia e estas vão ser as regiões mais afetadas
















