O acidente que matou uma criança de oito anos durante o Rali Vinho Madeira aconteceu à passagem de um dos últimos em carros em prova. O caso será objeto de um inquérito do Ministério Público.
A prova estava no fim e, para quem assistia à ultima etapa do Rali Vinho Madeira ainda faltava ver passar o BMW de Miguel Gouveia e Tiago Fernandes. A equipa estava a recuperar e tinha encurtado a distância ao carro da frente, mas, ali, na Encumeada, um grupo de pessoas decidiu atravessar a estrada. Uma menina de 8 anos, que seguia no grupo com a família, foi atropelada.
O piloto ainda travou, mas a tragédia já tinha acontecido. A criança foi assistida no local por dois pilotos em prova, que são socorristas da Cruz Vermelha, antes mesmo da chegada das ambulâncias, que a levou o hospital Nélio Mendonça. O óbito foi declarado umas horas depois. A morte gerou uma onda de solidariedade à família, até de Marcelo Rebelo de Sousa.
A organização da prova prefere não dar, para já, entrevistas, mas garante que todas as normas de segurança foram cumpridas. A estrada ainda não estava aberta, o público só podia assistir e ficar atrás das fitas brancas colocadas na berma. E, além disso, no local do acidente havia um agente da PSP.
Mas atravessar a estrada entre a passagem dos carros é comum durante o Rali Vinho Madeira. E este ano, o primeiro sem as restrições devido à Covid-19, a competição teve muito público em todas as classificativas.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL