O travão de mão continua presente na maioria dos automóveis e, embora seja um mecanismo simples, exige alguma atenção para evitar avarias e garantir a segurança do veículo. Muitos condutores habituaram-se a puxá-lo com força, mas esse gesto pode provocar danos no sistema e resultar em reparações inesperadas.
Apesar da evolução tecnológica ter levado muitos modelos a adotar o travão de estacionamento elétrico, o sistema mecânico ainda domina o mercado. A sua robustez é uma das razões para esta preferência, mas o modo como é utilizado pode comprometer o desempenho.
Funcionamento do travão de mão tradicional
O mecanismo assenta num cabo ligado à alavanca que, ao ser puxada, aciona as pinças ou os tambores dos travões traseiros, bloqueando as rodas. Uma cremalheira integrada na própria alavanca mantém a tensão depois de o condutor largar, assegurando que o veículo permanece imobilizado no estacionamento.
Esta estrutura simples depende, contudo, da tensão correta do cabo para garantir eficácia, de acordo com o jornal digital espanhol El Motor.
Cabo e as avarias mais frequentes
O cabo é o componente mais sensível deste sistema. Quando a sua tensão diminui, o travão de mão deixa de funcionar como deve. Essa perda pode ocorrer devido a puxões bruscos, força excessiva ou resistência anormal ao acionar a alavanca.
A avaria mais comum é o destensionamento. Para corrigir, é necessário desmontar os painéis que envolvem o travão de mão e ajustar o cabo com a ferramenta adequada. Embora seja uma intervenção rápida, o custo pode variar entre 20 e 100 euros, dependendo do modelo do carro e da mão de obra, refere a mesma fonte. A situação agrava-se quando há rutura do cabo ou da sua proteção, obrigando à substituição: normalmente entre 30 e 40 euros, mais o preço da peça.
Com o cabo frouxo, o condutor será forçado a puxar cada vez mais a alavanca até que, eventualmente, o travão de mão deixe simplesmente de atuar. Nesses casos, torna-se indispensável engrenar uma velocidade para evitar que o veículo se mova.
Forma correta de acionar o travão de mão
Para utilizá-lo adequadamente, recomenda-se pisar o travão de serviço, carregar no botão da alavanca e puxá-la até sentir resistência. Nesse momento, deve largar-se o botão e só depois retirar o pé do travão de serviço, de acordo com o El Motor.
Se o carro ainda apresentar movimento, é necessário puxar ligeiramente mais até garantir a imobilização completa. Depois disso, o veículo ficará devidamente seguro sobre o travão de estacionamento.
Leia também: Vem aí frio ‘de rachar’ acompanhado de chuva forte a partir deste dia em Portugal e estas serão as regiões afetadas
















