As rendas das casas em Portugal registaram um aumento de 4,1% no primeiro mês de 2025, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. De acordo com os dados do índice de preços do idealista, Santarém, Braga e Funchal foram as cidades onde a subida foi mais expressiva, com aumentos de 14,8%, 10,2% e 8,7%, respetivamente.
Rendas continuam em alta no país
Segundo o relatório, o preço mediano do arrendamento atingiu os 16,4 euros por metro quadrado no final de janeiro. Em termos trimestrais, a variação foi de 2,1%, refletindo a continuidade da tendência de valorização do mercado de arrendamento.
As subidas não se limitaram às três cidades mais afetadas. O aumento das rendas verificou-se também em Viana do Castelo (7,6%), Setúbal (5,6%), Viseu (5,6%), Porto (5,4%), Faro (4,3%), Castelo Branco (3,2%), Coimbra (2,8%), Aveiro (2,7%) e Lisboa (2,4%).
Por outro lado, Leiria foi a única capital de distrito onde as rendas registaram uma descida, com uma variação negativa de 4,7%.
Lisboa mantém-se como a cidade mais cara para arrendar casa
O relatório, partilhado pelo Notícias ao Minuto, confirma que Lisboa continua a liderar a lista das cidades com rendas mais elevadas. O custo do arrendamento na capital fixou-se nos 21,9 euros por metro quadrado, mantendo-se acima da média nacional. No Porto, o preço do metro quadrado atingiu os 17,8 euros, enquanto no Funchal ficou nos 15,8 euros.
Faro (13,5 euros/m²), Setúbal (12,4 euros/m²), Aveiro (11,3 euros/m²), Coimbra (11,3 euros/m²), Braga (9,9 euros/m²), Santarém (8,8 euros/m²) e Viana do Castelo (8,5 euros/m²) completam a lista das cidades mais caras para arrendar casa.
As cidades mais acessíveis
No extremo oposto, Castelo Branco, Viseu e Leiria destacam-se como as cidades com rendas mais acessíveis. Em Castelo Branco, o valor do metro quadrado situa-se nos 6,9 euros, enquanto em Viseu sobe para 7,4 euros e em Leiria atinge os 8 euros.
O mercado de arrendamento continua assim a apresentar variações significativas consoante a localização, refletindo a procura crescente em determinadas regiões e a pressão sobre os preços nas cidades mais dinâmicas economicamente.
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