O Comando Territorial de Faro da Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou, entre os dias 7 e 13 de abril, um conjunto de operações no distrito de Faro, com o objetivo de prevenir e combater a criminalidade violenta, reforçar a segurança rodoviária e contribuir para o sentimento de segurança da população.
No decurso destas ações, foram detidas 78 pessoas em flagrante delito. Entre as principais razões para as detenções destacam-se 36 por condução sem habilitação legal, 19 por condução sob o efeito do álcool e quatro por tráfico de estupefacientes. Estes números revelam uma ação firme da GNR na fiscalização da circulação rodoviária e no combate ao consumo e tráfico de drogas.
No âmbito das apreensões, a GNR confiscou um total de 132 doses de haxixe, 61 doses de cocaína e 58 doses de heroína. Foram ainda apreendidas quatro armas de caça, bem como vários cartuchos e munições, reforçando o papel preventivo da autoridade em matéria de segurança pública.
Relativamente à fiscalização rodoviária, foram detetadas 841 infrações. As mais frequentes foram 608 por excesso de velocidade, 97 por falta de inspeção periódica obrigatória e 53 associadas a anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização dos veículos. Foram também registadas 28 infrações por ausência de seguro de responsabilidade civil, 28 por utilização indevida do telemóvel durante a condução e 18 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou sistemas de retenção para crianças.
Durante o mesmo período, foram registados 87 acidentes de viação, dos quais resultaram um ferido grave e dez feridos ligeiros. Estes números sublinham a importância da presença ativa da GNR nas estradas do distrito, com vista à redução da sinistralidade e à promoção de comportamentos mais responsáveis por parte dos condutores.
As operações inserem-se na missão contínua da GNR de garantir a ordem, proteger os cidadãos e reduzir os fatores de risco no espaço público, numa ação concertada que combina prevenção, fiscalização e repressão dos comportamentos ilícitos.
Leia também: Funcionária com 30 anos de casa despedida da Mercadona por justa causa: tribunal deu razão à empresa