Maria da Graça Carvalho, cabeça de lista da Comitiva AD – Coligação PSD/CDS pelo círculo do Algarve nas legislativas de 2025, marcou presença na Universidade do Algarve, em Faro, num evento que contou com a participação de mais de 400 militantes. Foi neste cenário que se deu a apresentação oficial da lista de candidatos da coligação à região algarvia.
Na sua intervenção inicial, Maria da Graça Carvalho expressou o seu compromisso com o desafio que agora assume, afirmando que “é com orgulho mas também com humildade que assumo este desafio”.

Com formação em engenharia mecânica, professora catedrática e um percurso de prestígio reconhecido a nível nacional e europeu, a candidata reforçou a confiança na coligação ao garantir que “um voto na AD é um voto no futuro”.
Durante o seu discurso, recordou ainda “o trabalho incansável que tem sido feito ao longo de 11 meses, no que respeita sobretudo ao combate à seca no Algarve”, sublinhando que “neste momento há água para dois anos” e que, “no que depender de nós, no final deste período estarão concretizados os projetos”, os quais garantirão a “resiliência hídrica nas próximas duas décadas”.
Num tom crítico em relação às alternativas políticas, assegurou que “não somos iguais aos que gostam de falar muito alto, de apregoar a moral”, mas que “não têm nenhuma ideia viável para o Algarve”.

Durante a sessão, Cristóvão Norte, presidente do PSD Algarve e número dois da lista, atribuiu simbolicamente a Maria da Graça Carvalho o título de cidadã algarvia honorária, destacando que “a Graça está aqui porque nós a queremos connosco e desejamos que seja reconhecido o seu trabalho para com a região, do qual eu sou testemunha e parceiro. Este gesto transmite reconhecimento pelo presente e esperança no futuro”.
O dirigente regional frisou que “o Algarve prioridade nacional é mais que um hospital, uma estrada, uma escola ou uma creche, é isso tudo, é o Algarve ser tratado com respeito e justiça. Não exigimos ser mais que os outros, repudiamos é ser menos. Estou confortável porque o Governo tem um pacote, muito já em curso, de 1000 milhões para o Algarve. Promessas não fazemos, nem os algarvios as toleram. Vejam e acompanhem o nosso trabalho, por favor”.
Maria da Graça Carvalho, na qualidade de ministra do Ambiente e Energia, visitou o Algarve 24 vezes em menos de um ano, reforçando o seu empenho na região. Entre os exemplos do trabalho desenvolvido, referiu-se a “projetos estruturantes como a tomada de água no Pomarão, no rio Guadiana, e a dessanilizadora de Albufeira”, reconhecendo que já estavam planeados, mas que se encontravam “completamente paralisados por falta de condições técnicas, e por falta de financiamento”.

Estes dois casos representam uma parte de um conjunto de investimentos concretizados que superam os 400 milhões de euros, resultado de uma jornada difícil que, como referiu, foi feita “desde logo com os deputados como Cristóvão Norte”, mas também com autarcas de todos os partidos do Algarve, assim como representantes de vários setores da sociedade civil, para melhorar as condições de vida das pessoas.
Para terminar, Maria da Graça Carvalho deixou um compromisso firme: “não vamos fazer promessas irrealistas, digo com toda a sinceridade que este caminho levará o seu tempo a percorrer mas há um compromisso que posso assumir, iremos trabalhar incansavelmente”.
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