Morreu o piloto de um avião avião de combate a incêndios que caiu na zona de Vila Nova de Foz Côa, na Guarda. Segundo a Proteção Civil, estão no local mais de 50 operacionais, apoiados por 15 viaturas e dois meios aéreos, um helicóptero do INEM e outro de coordenação da Proteção Civil.
A aeronave trata-se de um modelo anfíbio Fireboss e a bordo seguia apenas o piloto, de nacionalidade portuguesa.
A SIC apurou que a aeronave estava em missão no distrito de Bragança e foi asbatecer ao rio Douro. O avião de combate a incêndios caiu na Estrada Nacional 222 entre Castelo Melhor e Orgal.
O piloto terá perdido o controlo do avião depois de se ter abastecido com água no rio Douro na zona de Castelo Melhor.
No local estão equipas do INEM, meios de busca e salvamento da Força Aérea e Polícia Marítima.
“A imagem é aterradora e ficará sempre na memória. Aquilo que aconteceu, e que nós pensamos que irá ser dito, é que ele tentou abastecer no rio Douro e provavelmente o motor não aguentou e caiu num primeiro socalco e depois veio cair dois ou três socalco. Caiu no meio da vinhas, mas foi logo controlada essa situação”, disse o presidente da Câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa, à SIC Notícias, fazendo referência ao pequeno incêndio causado pelo embate do avião no solo.
O autarca endereçou ainda as “condolências à família e a todos aqueles que neste momento estão a trabalhar com grandes dificuldades pelas temperaturas que estão”, sublinhando tratar-se de um “dia triste”.
O alerta para o acidente foi dado pelas 20:02 desta sexta-feira.
O primeiro-ministro já reagiu no Twitter, lamentando a morte do piloto e enviando “as mais sentidas condolências” à família e amigos.
António Costa aproveitou ainda para deixar uma mensagem aos operacionais que estão no terreno, transmitindo a sua “solidariedade e agradecimento” pelo “empenho e dedicação”.
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à morte do piloto que morreu esta sexta-feira, depois de um avião de combate aos incêndios se ter despenhado no concelho de Vila Nova de Foz Coa. O Presidente da República endereçou as condolências à família e amigos do piloto e prometeu estar presente nas cerimónias fúnebres.
“A primeira reação é de pesar, de condolências apresentadas à família por esta morte de um piloto que embora neste momento atuando como piloto civil foi da força aérea portuguesa”, disse o Chefe de Estado em declarações à SIC Notícias. “É a primeira vítima e esperemos que não haja mais neste pico de incêndios deste ano de 2022”
O Presidente sublinhou, por várias vezes, que “acompanha a dor” dos conhecidos da vítima, sublinhando que não pode deixar fazer “aquando das cerimónias fúnebres”, nas quais garantiu que iria estar presente.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL