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Saúde

Jovens veterinários cada vez se recusam mais a fazer eutanásia a animais de estimação

Eutanásia é apenas “usada em casos extremos”, mas há cada vez mais veterinários a revelar “dificuldade” em aplicar “este ato médico”. Para que seja aplicado é preciso “haver motivo” e é “sempre levado em conta o sofrimento do próprio animal”

15:59 14 Maio, 2023 15:59 14 Maio, 2023 | Jornal Postal
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A eutanásia em animais é cada vez mais um assunto polémico. Jorge Cid, Bastonário da Ordem dos Veterinários, em entrevista à CNN Portugal revela que “começam a aparecer médicos veterinários, que se recusam, praticamente, a fazer uma eutanásia, para não verem a morte dos animais” alegam ser objetores de consciência.

“Começa a haver agora alguns casos de objeções de consciência, quer a nível do curso, com alguns estudantes a colocar objeções a ter certas práticas, nomeadamente a nível da inspeção sanitária nos matadores”, refere Jorge Cid, assim como “na prática em clínica de animais de companhia, começam a aparecer médicos veterinários que se recusam a fazer uma eutanásia”.

Segundo o bastonário a eutanásia é apenas “usada em casos extremos”, mas há cada vez mais veterinários a revelar “dificuldade” em aplicar “este ato médico”. Para que seja aplicado é preciso “haver motivo” e é “sempre levado em conta o sofrimento do próprio animal”.

A maior diferença para Jorge Cid está nos mais jovens. “O que eu tenho conhecimento é que há realmente estudantes” que recusam certas práticas. “Para não verem a morte dos animais” alegam ser objetores de consciência.

O bastonário alerta que “faz parte da medicina veterinária a inspeção dos matadouros. Todos os alimentos que são consumidos pelos humanos e que são de origem animal têm de ser controlados, inspecionados e analisados por um médico veterinário”, explica o bastonário que esclarece a sua preocupação. “Se toda a gente começasse a ser assim, colocava-se em causa um dia os alimentos de origem animal”. 

Os tempos mudaram e parecem ter trazido outra mentalidade. “Antigamente isso não acontecia. Ninguém pensaria não ir a uma cadeira de inspeção sanitária, nem ir ao matador, porque fazia parte do currículo e nós tínhamos de ir e tínhamos de passar nessa cadeira, senão não fazíamos o curso. Agora há alguns alunos a pôr isso em causa”, relata.

Segundo o bastonário, há uma tendência “que se nota cada vez mais”: quando contrata “médicos veterinários ou enfermeiros, auxiliares, há uma repulsa maior, uma negação maior, de fazer uma eutanásia”.

Os donos de animais estão também mais reticentes no que toca à eutanásia, “é um paradigma que mudou completamente. Antigamente, os donos punham no prato da balança os benefícios e os contras. E depois optavam com mais facilidade por uma eutanásia. Agora não. A medicina veterinária está evoluidíssima. E eu diria que se pode fazer praticamente tudo o que se faz com as pessoas”, finaliza.

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