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Economia, Opinião

Evolução da dívida direta do Estado

Artigo de opinião da autoria do professor Daniel Graça: “A divida pública não é nenhum brinquedo de miúdos. A mentalidade de pedir emprestado em vez de se produzir tem de ser alterada”.

15:04 5 Abril, 2022 15:19 5 Abril, 2022 | POSTAL
Daniel Graça*

A divida pública tem sido uma bola de neve, mas tem que derreter!

A partir dos dados oficiais disponibilizados pelo IGCP, elaborei o gráfico apresentado abaixo, que relaciona o nível da dívida com o partido do governo em funções. É notório que nos três períodos de seis anos cada um em que o PS esteve no governo houve uma tendência de subida da dívida cada vez mais rápida, enquanto que no período de 2011 a 2015 em que o PSD esteve no governo, apesar de termos cá a troika, a tendência é de subir cada vez menos, atendamos a que a subida foi devido ao resgate de 75.000 milhões pedido pelo PS e não pela acção do governo.

Se considerarmos o período de 2008 a 2021 a divida mais do que duplicou, é estranho para um partido que se diz defensor do Povo mas que está a enterrá-lo.

Saliento que o crescimento médio da divida de 2009 a 20021 foi três vezes superior ao ritmo de crescimento de 1980 a 2008. É, no mínimo, muita incompetência junta.

Há muitos anos que temos uma pandemia de malfeitores! Quando é que o PS cumpre a promessa eleitoral de reduzir a divida?

Desde 2012 a taxa de juro de referência baixou para níveis negativos, agora os juros pagos pelo Estado estão a subir para níveis incomportáveis pelo orçamento do Estado, como vamos pagar juros e divida? As cedências à popularidade conduziram-nos a esta terrível situação. Precisamos urgentemente de governantes competentes e com capacidade de liderança, o que até hoje não aconteceu.

O saldo orçamental tem que passar a ser positivo após pagamento do serviço da divida, contudo, com o novo ministro das finanças não acredito que isso aconteça porque ele estará mais interessado numa imagem popular para chegar a secretário geral do PS.

A “torneira” da EU está a fechar-se, os juros a subirem e a “bazuca” deficientemente executada. Creio que muita gente vai ter que apertar o cinto e os atacadores dos sapatos.

Nos últimos trinta anos o PS governou dezoito sozinho e três com o PSD, creio que a culpa da má governação é de D. Afonso Henriques que fundou este país.

Os governantes e seus apaniguados partidários relativizam a importância da divida relacionando-a percentualmente com o PIB, não têm a coragem de dizer que a situação é péssima. Tanto me faz que a divida seja 100%, 120% ou 130% do PIB, é enorme e tem que ser paga, ao contrário do ‘esperto’ que dizia que “as dividas não se pagam”. O país tem que viver com aquilo que tem, quanto mais devermos mais dependentes estamos no contexto internacional, mais negócios de favor que temos que aceitar e que nos serão desfavoráveis.

Tal como numa casa de família que compra um carro ou um frigorifica a prestações, está a utilizar a poupança de quem empresta, para consumir hoje e para pagar com o dinheiro que há-de ganhar se tudo correr bem, também um país está a utilizar poupanças alheias que depois tem que devolver, não se pode estar sempre a consumir mais do que a riqueza que se produz.

A divida pública não é nenhum brinquedo de miúdos. A mentalidade de pedir emprestado em vez de se produzir tem de ser alterada.

* Licenciado em Economia pelo ISEG – Lisboa
Mestre em Educação de Adultos e Desenvolvimento Comunitário pela U. Sevilha
Professor aposentado

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