Durante o mês de abril, várias sessões públicas decorreram em diferentes pontos do país com o objetivo de divulgar o Plano Social para o Clima (PSC). Estas iniciativas foram organizadas pela AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão, pela ApC – Agência para o Clima e pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Norte.
Sob o tema “Transição Justa: o contributo do Plano Social para o Clima (PSC)”, a CCDR Algarve acolheu uma destas sessões nas suas instalações, na passada terça-feira, 22 de abril. O evento incluiu duas mesas redondas dedicadas aos temas “Edifícios Energeticamente Eficientes” e “Mobilidade Sustentável e Acessível para Todos”, que contaram com a participação de representantes de diversas entidades, nomeadamente da Universidade do Algarve (UALG), ADENE, AREAL, AMAL, Inframoura, ZERO, Fundo de Transportes, Câmara Municipal de Beja e União das Misericórdias Portuguesas.
A sessão contou ainda com intervenções institucionais da presidente da AD&C, da presidente da ApC, do presidente da CCDR Algarve, do secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional e da ministra do Ambiente e Energia.
O objetivo central da sessão foi divulgar o Plano Social para o Clima, que decorre do Fundo Social para o Clima (FSC). Este instrumento europeu visa assegurar uma transição justa rumo à neutralidade climática, contribuindo para mitigar os impactos sociais e económicos associados à implementação do regime CELE 2 (Comércio Europeu de Licenças de Emissão).
O plano prevê medidas específicas de apoio a grupos vulneráveis, nomeadamente agregados familiares e microempresas em situação de pobreza energética e/ou de mobilidade, que serão os mais afetados por esta transição.
Esta iniciativa representa mais um passo no compromisso nacional com a ação climática justa e inclusiva, garantindo que ninguém fica para trás no caminho para uma economia sustentável e resiliente.
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