A apresentação pública do projeto Jardins Alimentares, proposta vencedora do Orçamento Participativo 2020/21, realizou-se esta segunda-feira no Jardim do Alto de São Brás, um dos 16 locais onde será implementada esta proposta.
O projeto, no valor estimado de 33.500€, cuja proponente foi Ângela Rosa, insere-se na motivação de transformar a cidade de Tavira e as localidades do concelho num jardim alimentar.
“A iniciativa pretende transformar o espaço público num espaço interpretativo e com utilidade alimentar nos centros urbanos, ao mesmo tempo que disponibiliza aos munícipes a possibilidade de aprender a cultivar alimentos saudáveis e sazonais, embelezando os locais e promovendo a segurança alimentar e o consumo adequado de alimentos”, explica a autarquia de Tavira em comunicado.
No âmbito da apresentação do projeto à comunidade terá lugar, durante o mês de setembro, uma sessão participativa do projeto em cada freguesia: no dia 11, na Junta de Freguesia de Tavira (18:00), a 13, na Junta de Freguesia de Santa Luzia (18:30), a 18, no Edifício da Junta de Freguesia de Cabanas (19:00), a 20 na Junta de Freguesia de Santa Catarina (18:00), dia 25, na Junta de Freguesia de Cachopo (18:00 a confirmar) e no dia 27, no Edifício da Junta de Freguesia da Luz (18:00).
As sessões participativas serão dinamizadas pelo Município de Tavira em colaboração com a Associação Oficina de Planeamento e Participação (responsável pela conceção, desenvolvimento e avaliação do processo participativo que servirá de suporte à execução do projeto).
Os Jardins Alimentares, a convite da Oficina, integram o grupo dos 11 projetos pilotos do PHOENIX (Participation in Holistic Environmental / Ecological Innovations) que irá implementar e testar metodologias participativas eficazes em sete países europeus.
No decurso das sessões participativas será criada a Comissão Territorial de Co-Design (órgão composto por cidadãos, stakeholders e representantes locais) que discutirá a sugestão e, eventualmente, decidirá sobre a metodologia específica que será aplicada à sua realidade, neste caso ao território do nosso concelho.
O PHOENIX pretende mostrar que os processos participativos devem considerar aspetos relacionados com o contexto e que as pessoas devem estar envolvidas não só na discussão de questões específicas, mas também na deliberação da metodologia participativa que poderá ser aplicada, num esforço conjunto para cocriação e coimplementação dos processos.
A sessão de apresentação dos Jardins Alimentares contou com a presença da vereadora de Administração, Ambiente e Assuntos Jurídicos, Sónia Pires, do representante da Associação Oficina, Nelson Dias, da proponente, Ângela Rosa, e do presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José Amaral Lopes, que procedeu à apresentação do exemplo desta localidade.
Leia também: Tavira apresenta projeto Jardins Alimentares que vai criar espaços públicos de cultivo