Em quatro meses de guerra, 20 mil combatentes estrangeiros já se juntaram às Forças Armadas ucranianas. Chegam sobretudo dos Estados Unidos, mas também de vários países da Europa.
Ao todo há mais de 50 nacionalidades entre os cerca de 20 mil voluntários que combatem na Ucrânia. Pagaram a viagem do próprio bolso e respondem agora à estrutura militar ucraniana.
Há estrangeiros que recebem um ordenado, outros um pagamento único para custear as despesas e há também quem sobreviva apenas de doações.
O mesmo não acontece com quem consegue entrar naquele que é considerado o mais seletivo grupo de combatentes estrangeiros.
Para se juntarem à legião estrangeira, os voluntários são sujeitos a uma apertada avaliação psicológica. Têm de ter o cadastro limpo e experiência de combate. Ao salário básico de 600 euros juntam vários subsídios que podem chegar aos milhares de euros por mês.
Países como a Bélgica tentaram dissuadir eventuais candidatos. Outros debatem agora a legalidade destes combatentes dispostos a dar a vida por outro país.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL