Nos aeroportos, a segurança é tratada como prioridade máxima. Os procedimentos aplicados visam proteger todos os passageiros, tripulantes e infraestruturas. Para isso, existem regras específicas sobre os objetos permitidos nas zonas restritas e dentro dos aviões, as quais devem ser cumpridas por todos os viajantes.
Controlo de segurança: uma etapa obrigatória
O controlo de segurança nos aeroportos é uma etapa obrigatória e rigorosa. Muitos passageiros enfrentam atrasos ou inspeções adicionais devido ao transporte de artigos aparentemente inofensivos. A familiaridade com os regulamentos pode evitar complicações durante o processo de embarque.
Objetos comuns do quotidiano, como chaves, moedas ou cintos com fivela metálica, quando deixados nos bolsos ou mochilas, podem acionar o alarme dos detetores de metais. “Objetos esquecidos podem levantar suspeita nas imagens do raio-X”, alerta a autoridade de segurança aeroportuária.
Importância da organização da bagagem
Antes de passar pelo controlo é aconselhável remover todos os objetos metálicos do corpo. Este procedimento ajuda a agilizar a inspeção e reduz a possibilidade de revista manual à bagagem de mão. A atenção ao detalhe torna o processo mais eficiente.
Os passageiros devem respeitar os limites impostos ao transporte de líquidos e substâncias cremosas. Perfumes, pastas de dentes, cremes e desodorizantes só podem ser transportados em frascos de até 100 ml, acondicionados num saco transparente com capacidade máxima de um litro, tal como alerta a ANA Aeroportos, empresa responsável pela gestão de aeroportos em Portugal.
Medidas aplicadas à bagagem de mão
Caso os líquidos não respeitem essas condições, serão confiscados pelas autoridades aeroportuárias. Estas normas aplicam-se tanto em voos domésticos como internacionais, sendo um padrão adotado em diversos países por razões de segurança.
Equipamentos, como computadores portáteis, tablets, câmaras e consolas devem ser retirados da bagagem e colocados em bandejas separadas no raio-X. Quando mal acondicionados ou escondidos entre roupas, atrasam a triagem e aumentam a probabilidade de inspeção adicional.
Acessibilidade dos objetos é essencial
Manter estes dispositivos em compartimentos de fácil acesso contribui para um controlo mais célere. A colaboração dos passageiros com os agentes de segurança é fundamental para o bom funcionamento do processo.
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Produtos alimentares, especialmente caseiros, com líquidos ou com odor intenso, podem gerar confusão. Queijos, enchidos e temperos são exemplos de produtos frequentemente inspecionados por poderem ser confundidos com substâncias perigosas.
Cuidados com alimentos em voos internacionais
Aconselha-se a evitar o transporte de alimentos perecíveis na bagagem de mão, sobretudo em voos internacionais. As autoridades sanitárias de alguns países impõem restrições à entrada de produtos alimentares por razões de saúde pública e segurança.
Tesouras, corta-unhas, isqueiros e objetos com aparência de arma, mesmo que sejam brinquedos, são considerados objetos proibidos. Estes artigos podem ser interpretados como potenciais ameaças à segurança do voo.
Consequências do incumprimento das normas
O não cumprimento das regras de segurança pode resultar na retenção de objetos, atrasos no embarque e até na recusa de acesso à aeronave. A responsabilidade do passageiro é garantir que não transporta qualquer artigo que conste na lista de proibições.
“Conhecer esses itens e como transportá-los corretamente ajuda a evitar constrangimentos e garante um embarque mais tranquilo”, indicam alguns responsáveis pelos serviços de segurança aeroportuária. Estar informado é, assim, uma forma de contribuir para uma viagem segura e eficiente.
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