Skip to content
Postal do Algarve

Postal do Algarve

Menu
  • Homepage
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Brand Story
    • Patrocinado
    • Publicidade
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Foto DR
Sociedade

Um mês após o incêndio, Aljezur teme consequências das chuvas em Odeceixe

O fogo atingiu toda e envolvente da vila algarvia e afetou a ribeira de Seixe, colocando agora em risco a “sustentabilidade” de um dos principais “produtos turísticos” do concelho de Aljezur

17:25 5 Setembro, 2023 17:26 5 Setembro, 2023 | POSTAL
  • Facebook
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Twitter
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest

A falta de vegetação nas encostas que rodeiam a vila da Odeceixe e o possível arrastamento de materiais em caso de chuvas é uma das principais preocupações da Câmara de Aljezur, um mês após o incêndio que afetou o concelho.

O fogo, que deflagrou em Odemira (Beja) e se estendeu depois a Aljezur e Monchique (ambos no distrito de Faro), atingiu toda e envolvente da vila algarvia e afetou a ribeira de Seixe, colocando agora em risco a “sustentabilidade” de um dos principais “produtos turísticos” do concelho de Aljezur, disse o vereador António Carvalho à agência Lusa.

Ao fazer um ponto de situação dos efeitos do fogo, António Carvalho explicou que, depois de atender às pessoas que tiveram prejuízos imediatos com o fogo, a Câmara depara-se agora com “crescentes pedidos” de apoio para limpeza de terrenos afetados, sendo a paisagem, a sustentabilidade e a contenção do solo algumas das principais preocupações.

“As chuvas podem trazer aqui um problema adicional, muito porque as encostas estão todas despidas e algumas com alguns detritos resultante do fogo”, justificou, alertando que, em caso de chuvas intensas, pode haver arrastamento de madeiras ou pedras para Odeceixe, para pequenos aglomerados populacionais, como a Galé de Baixo, e para a própria ribeira de Seixe.

Quanto aos prejuízos, o vereador que detém, entre outros, o pelouro do Ambiente, lembrou que o apuramento está a decorrer até ao dia 12 de setembro e ainda não há números exatos, mas disse ter conhecimento de estarem em análise pelo menos cinco casas afetadas, embora nenhuma da primeira habitação.

“Temos alguns alojamentos locais, até agora, que tenha conhecimento, somente dois foram afetados, um numa dimensão maior que o outro, e depois há muito prejuízo ao nível daquilo que é a agricultura”, adiantou o vereador daquela Câmara algarvia.

No que respeita à agricultura, o autarca apontou a existência de prejuízos com a destruição de “tubos de rega, vedações e vedações elétricas, depósitos de água e alguns equipamentos de apoio para à criação de gado”, mas sem quantificar.

A alimentação do gado foi, logo após o fogo, distribuída aos produtores afetados, mas a situação encontra-se estabilizada, observou, assinalando que a apicultura também foi afetada, com “imensas colmeias destruídas”, estando a ser estudadas medidas mais “musculadas” para apoiar a atividade.

António Carvalho indicou que a Câmara e outras autoridades estão a preparar intervenções para estabilização das encostas, como a “colocação de redes em alguns locais” da Estrada Nacional 120 “para conter a queda de pedras” e evitar que algumas possam atingir “habitações ou algumas viaturas que se encontram junto a um estacionamento que fica no sopé dessas encostas”.

No entanto, notou, o maior prejuízo é mesmo o coberto vegetal e a paisagem, que “ficou afetada numa das zonas que é um ‘hotspot’ de turismo de natureza e da identidade” do território, lamentou, frisando que Odeceixe e a ribeira de Seixe são um cartão-de-visita do concelho e os efeitos do fogo podem ameaçar a sustentabilidade do turismo nos próximos tempos.

António Carvalho considerou, contudo, que o incêndio e os seus efeitos trouxeram também uma “oportunidade para corrigir algumas das más práticas dos últimos anos na gestão da floresta” e da ribeira de Seixe.

Esta ribeira, apontou, devia ter servido para conter o fogo, mas acabou por ser um condutor do incêndio porque não estava devidamente tratada, nem limpam e os “silvados e [espécies] invasoras como canas foram conduzindo o fogo ao longo da ribeira”.

“E essa é uma preocupação que fica em cima da mesa, sobretudo para o futuro”, reconheceu.

Já o presidente da Câmara de Monchique, Paulo Alves, referiu que o incêndio “não teve grande impacto” ao nível agrícola no concelho, “não havendo nada de significativo que possa ser submetido às ajudas anunciadas pelo Governo”.

Segundo disse à Lusa o autarca, no município arderam cerca de 360 hectares de mato e eucaliptos, “não tendo sido afetadas, de acordo com o primeiro levantamento feito pelos serviços municipais, explorações agrícolas”.

“Estamos a ultimar o balanço no sentido de apurarmos danos na floresta, mas não será nada de significativo em comparação com os danos nos concelhos de Aljezur e de Odemira”, apontou.

De acordo com dados provisórios, o incêndio que deflagrou em 11 de agosto no concelho alentejano de Odemira e que estendeu aos vizinhos algarvios de Aljezur e Monchique, devastou uma área de cerca de 8.400 hectares.

Num perímetro de 50 quilómetros, as chamas afetaram explorações agrícolas e turísticas, principalmente nos concelhos de Odemira e de Aljezur, tendo em Monchique destruído cerca de 350 hectares de mato e floresta.

Leia também: Apoio de 8.400 euros para agricultores de Odemira e 5.400 para Aljezur

Últimas

  • Portimão adere à caminhada de sensibilização para o cancro da mama. Saiba como participar
    Portimão adere à caminhada de sensibilização para o cancro da mama. Saiba como participar
  • Gasolineira ‘low cost’ da Andaluzia “Petroprix” chega a Portugal este ano
    Gasolineira ‘low cost’ da Andaluzia “Petroprix” chega a Portugal este ano
  • Tem salários em atraso? Saiba o que pode fazer quando não recebe a tempo
    Tem salários em atraso? Saiba o que pode fazer quando não recebe a tempo
  • Acórdão do Supremo pode ameaçar futura reserva natural na Lagoa dos Salgados
    Acórdão do Supremo pode ameaçar futura reserva natural na Lagoa dos Salgados
  • Será a Cebola um remédio a utilizar quando tem tosse? Descubra o que diz a ciência
    Será a Cebola um remédio a utilizar quando tem tosse? Descubra o que diz a ciência

Opinião

  • Leitura da Semana: O Grande Panda e o Pequeno Dragão, de James Norbury | Por Paulo Serra
    Leitura da Semana: O Grande Panda e o Pequeno Dragão, de James Norbury | Por Paulo Serra
  • Meio século depois, a desigualdade galopante | Por Mendes Bota
    Meio século depois, a desigualdade galopante | Por Mendes Bota
  • Falta habitação. É preciso políticas de construção a preços controlados | Por Elidérico Viegas
    Falta habitação. É preciso políticas de construção a preços controlados | Por Elidérico Viegas

Europe Direct Algarve

  • Ciclo de debates ‘EUropa no centro’ chega ao Mar Shopping Algarve
    Ciclo de debates ‘EUropa no centro’ chega ao Mar Shopping Algarve
  • Podcast | SOTEU 23 – Europa quo vadis? O eco dos nossos mais jovens cidadãos
    Podcast | SOTEU 23 – Europa quo vadis? O eco dos nossos mais jovens cidadãos
Há um novo POSTAL no Algarve nas bancas com o EXPRESSO. Faça a sua assinatura! 🌍
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve