Skip to content
Postal do Algarve

#liberdadeparainformar
Site provisório

Postal do Algarve

Diariamente, siga online as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Economia

Vinhos portugueses à “conquista” dos Estados Unidos. Crescimento deverá chegar a dois dígitos em 2022

Os dois mercados que estavam a crescer, a Ucrânia e a Rússia, levaram a reforçar ações de promoção no outro lado do Atlântico.

09:53 8 Abril, 2022 09:53 8 Abril, 2022 | POSTAL

A ViniPortugal, que termina esta sexta-feira uma ação de promoção de vinhos portugueses nos Estados Unidos, vai reforçar o investimento no mercado norte-americano, onde antecipa que as vendas cresçam a dois dígitos em 2022.

“Este ano temos como objetivo incrementar as nossas ações de promoção aqui, até porque não vamos poder fazer promoção em dois mercados que estavam a crescer para nós, a Ucrânia e a Rússia”, disse à Lusa o presidente Frederico Falcão.

“Vamos desviar muito desse orçamento para aqui, porque é um mercado com muito potencial”, explicou.

As exportações de vinhos portugueses para os Estados Unidos atingiram os 104 milhões de euros no ano passado, refletindo um crescimento de 13% que ficou acima do crescimento global (8,19%).

“O objetivo é claramente crescer acima do que crescemos no ano passado”, afirmou Frederico Falcão.

A tour da ViniPortugal, feita através da marca Wines of Portugal, começou em Boston, passou por Chicago e terminou em Los Angeles, com conversas, provas de mais de 200 vinhos portugueses e a presença de dezenas de produtores.

Em Los Angeles, a sommelier Taylor Grant, que fundou a empresa de consultoria de vinhos Salutay, frisou a relação qualidade-preço dos vinhos portugueses.

“Descobri que os vinhos não só são bons como têm um excelente valor”, disse Grant. “São vinhos que vão bem com a comida e que conseguem fazer uma ponte entre o que as pessoas estão habituadas a beber e o que aceitam experimentar”.

A sommelier considerou que há alguns vinhos portugueses “que se destacam” e defendeu que a aposta deve ser afunilar o foco para promover quatro ou cinco vinhos, de modo a aumentar o reconhecimento por parte dos clientes.

Sendo os Estados Unidos o segundo maior mercado de exportação para os vinhos portugueses (e o maior excluindo vinho do Porto), a ViniPortugal planeia regressar para mais provas. Frederico Falcão disse que estão a ser desenhadas novas investidas em Nova Iorque, Texas e Florida, a partir de outubro.

“Queremos massa crítica na América”, disse Eugénio Jardim, embaixador da Wines of Portugal nos EUA, durante o evento em Los Angeles. “Desculpem, somos gananciosos”, gracejou.

Mas o intuito não é massificar a presença de vinhos portugueses nos supermercados, onde há uma pressão para preços baixos e elevados volumes. A ideia é chegar mais às lojas de vinhos e restaurantes, onde a qualidade é valorizada.

“Nós estamos claramente interessados em aumentar a nossa exportação em preço, em valorização do vinho, e não tanto em aumentar volumes”, notou Frederico Falcão.

“A nossa estratégia é atingir garrafeiras, bons restaurantes, ter uma boa presença nos mercados mas sem ser em supermercados”, continuou.

Os compradores e distribuidores nos três eventos “dizem que os vinhos portugueses ao preço de 50 dólares [46 euros] põem num canto os vinhos europeus e de novo mundo do mesmo preço”, disse Frederico Falcão. “Muitos já começam a olhar para Portugal não como preço baixo mas como uma boa relação qualidade-preço em todos os patamares de preço.”

O facto de não serem tão reconhecidos quanto os vinhos franceses ou italianos também intriga os compradores que procuram coisas novas.

“Temos uma secção de vinhos portugueses e as pessoas ficam curiosas porque é um país do velho mundo mas não o conhecem bem”, explicou o sommelier Eduardo Bolaños, comprador de vinhos ibéricos e latino-americanos para a The Wine House, no evento em Los Angeles.

“Por causa da pandemia, as pessoas desfrutaram mais de vinho e começaram a querer explorar melhores opções”, disse Bolaños, notando que a categoria dos vinhos verdes está a atrair muito interesse.

Os anos de pandemia foram de enorme crescimento para os vinhos portugueses a todos os níveis, disse Frederico Falcão. A perceção de melhor relação qualidade-preço foi um dos principais fatores nessa expansão.

Com um investimento de 8,3 milhões de euros por ano, o trabalho que a ViniPortugal tem feito “começa a dar frutos”, considerou o presidente.

“Há quinze anos, se perguntasse a um regular americano, todos conheciam vinho do Porto mas não sabiam que era um vinho de Portugal”, disse Falcão. “Essa perceção está a mudar”.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin
Share on whatsapp
Whatsapp
Share on email
Email
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍

Últimas

  • Farense: Pedro Henrique colocou o São Luís em festa aos 90’+2
    Farense: Pedro Henrique colocou o São Luís em festa aos 90’+2
  • Farense rescinde unilateralmente com Vasco Faísca uma hora antes de jogo com Estrela da Amadora
    Farense rescinde unilateralmente com Vasco Faísca uma hora antes de jogo com Estrela da Amadora
  • Vila Real de Santo António abre as portas ao Open Internacional de Ténis, prova que marca o regresso dos grandes eventos desportivos
    Vila Real de Santo António abre as portas ao Open Internacional de Ténis, prova que marca o regresso dos grandes eventos desportivos
  • Silves: “Conferência Laranja XXI” reúne especialistas para debater a citricultura
    Silves: “Conferência Laranja XXI” reúne especialistas para debater a citricultura
  • Portimão: Município assina protocolos com instituições sociais para reforçar apoio alimentar
    Portimão: Município assina protocolos com instituições sociais para reforçar apoio alimentar

Opinião

  • Fábrica Júdice Fialho de Ferragudo, Lagoa | Por Luís de Menezes
    Fábrica Júdice Fialho de Ferragudo, Lagoa | Por Luís de Menezes
  • Língua Portuguesa, antigos e novos caminhos | Por Jorge Queiroz
    Língua Portuguesa, antigos e novos caminhos | Por Jorge Queiroz
  • A inteligência artificial promete destabilizar o mundo da fotografia e da arte | Por Mauro Rodrigues
    A inteligência artificial promete destabilizar o mundo da fotografia e da arte | Por Mauro Rodrigues
  • O Algarve de Costa-a-Costa: Ouro sobre Azul na Igreja de São Lourenço de Almancil | Por Paulo Larcher
    O Algarve de Costa-a-Costa: Ouro sobre Azul na Igreja de São Lourenço de Almancil | Por Paulo Larcher
  • A Purga | Por Maria João Neves
    A Purga | Por Maria João Neves
  • O Segundo Coração, de Bruno Vieira Amaral | Por Paulo Serra
    O Segundo Coração, de Bruno Vieira Amaral | Por Paulo Serra
  • Como tem evoluído a abordagem da figura humana nas artes visuais? | Por Saúl Neves de Jesus
    Como tem evoluído a abordagem da figura humana nas artes visuais? | Por Saúl Neves de Jesus
  • Portugal, uma retrospectiva: 2022-1910, com direcção de Rui Tavares | Por Paulo Serra
    Portugal, uma retrospectiva: 2022-1910, com direcção de Rui Tavares | Por Paulo Serra

Europe Direct Algarve

  • Taxas Euribor a seis meses batem novo recorde, renovaram a um máximo de 14 anos
    Taxas Euribor a seis meses batem novo recorde, renovaram a um máximo de 14 anos
  • Sentimento económico recupera em janeiro na UE e na zona euro
    Sentimento económico recupera em janeiro na UE e na zona euro
  • Programa de financiamento CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores pelo comissário Reynders [vídeo]
    Programa de financiamento CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores pelo comissário Reynders [vídeo]
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve