A completar meio século de atividade, a Solverde tem de momento o foco virado para a renovação das concessões dos casinos, em Espinho e no Algarve, que irão expirar em 2025.
Manuel Violas, presidente do grupo, afirma-se empenhado em dar continuidade aos casinos, que são parte relevante do negócio de família, sendo esta a prioridade de investimento nos próximos anos.
Como empresário turístico à frente de um grupo com cinco casinos e quatro hotéis, o Expresso pergunto-lhe como ele via o momento atual, em que se prevê uma recessão na Europa.
Manuel Violas respondeu que “os anos da pandemia foram muito duros para o turismo, pois tivemos os casinos e os hotéis fechados durante meses e o efeito nas contas ainda vai durar. Se no próximo ano conseguirmos recuperar, será bastante bom, porque tivemos prejuízos avultados, de €12 milhões a cada ano”.
O presidente do grupo diz que “no entanto, 2022 tem sido um ano bastante bom, acho que as pessoas estavam ávidas de sair e de consumir — mas temos o espetro da inflação em 2023, já com toda a Europa a dar sinais de recessão. Por isso temo que o próximo ano seja mais difícil para a economia portuguesa, e em particular para o turismo”.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL