Os preços das casas para arrendar no Algarve subiram 1,3% em abril face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 12,1 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de abril deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 4,5% e a anual de 15,1%.
Em abril, os preços na região apenas desceram em Lagos (-2,1%) e Portimão (-1,2%). Em sentido contrário, subiram em Olhão (14%), Tavira (3,9%), Albufeira (3,4%), Loulé (3%), Silves (1,5%), Faro (0,9%) e Vila Real de Santo António (0,7%). Já em Lagoa (0%) os preços mantiveram-se estabilizados.
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (14,2 euros/m2), Albufeira (12,8 euros/m2), seguido por Lagos (12,7 euros/m2), Silves (11,4 euros/m2), Portimão (11,4 euros/m2), Olhão (11,2 euros/m2) e Tavira (10,8 euros/m2).
Em contrapartida, os mais económicos são Faro (10,3 euros/m2), Vila Real de Santo António (10,6 euros/m2) e Lagoa (10,7 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 1,6% durante o mesmo período, situando-se em 13,9 euros/m2.
Cidades capitais de distrito
O preço de arrendamento em abril subiu em seis capitais de distrito, com Leiria (13,2%) a liderar a lista. Seguem-se Coimbra (5,3%), Funchal (3,5%), Porto (1,4%), Faro (0,9%) e Braga (0,8%). Em Castelo Branco (0,2%), Santarém (0,1%) e Lisboa (0%) os preços mantiveram-se estáveis. Por outro lado, os preços desceram em Viana do Castelo (-6,1%), Viseu (-6%), Aveiro (-4,5%) e Setúbal (-2,3%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 19,2 euros/m2. Porto (15 euros/m2) e Funchal (12,5 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (10,3 euros/m2), Setúbal (10,1 euros/m2), Aveiro (9,7 euros/m2), Coimbra (8,9 euros/m2), Leiria (8,7 euros/m2), Braga (8,1 euros/m2) e Viana do Castelo (7,5 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (5,7 euros/m2), Viseu (6,4 euros/m2) e Santarém (6,9 euros/m2).
Distritos/Ilhas
Dos 16 distritos e ilhas analisados, Coimbra (8,3%) e ilha da Madeira (7,2%) lideram as subidas do preço das casas para arrendar em abril. Seguem-se Leiria (3,7%), Castelo Branco (3,2%), Braga (2,5%), Porto (1,9%), Setúbal (1,5%), Faro (1,3%), Évora (1,3%) e Lisboa (0,8%).
Já em Vila Real (-0,1%) e Santarém (-0,3%) os preços mantiveram-se estáveis em abril. Por outro lado, os preços desceram em Viseu (-10%), Viana do Castelo (-4,9%), Aveiro (-3,9%) e Portalegre (-3,3%)
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (17,4 euros/m2), seguido pelo Porto (13,1 euros/m2), Faro (12,1 euros/m2), ilha da Madeira (11,9 euros/m2), Setúbal (11,1 euros/m2), Leira (8,8 euros/m2), Évora (8,7 euros/m2), Coimbra (8,6 euros/m2), Aveiro (8,2 euros/m2), Braga (8,1 euros/m2), Viana do Castelo (7,8 euros/m2) e Santarém (7 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (5,5 euros/m2), Viseu (5,7 euros/m2), Portalegre (5,7 euros/m2) e Castelo Branco (6,3 euros/m2).
Regiões
Durante o mês de abril, os preços das casas para arrendar subiram em todas regiões portuguesas. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma da Madeira (7%), seguida pelo Alentejo (3,3%), Centro (2,2%), Norte (1,9%), Algarve (1,3%), Região Autónoma dos Açores (1,2%) e Área Metropolitana de Lisboa (0,9%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 16,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (12,1 euros/m2), Norte (11,9 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (11,8 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (8,1 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (8,2 euros/m2) e o Alentejo (9 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
O idealista inclui ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descarta todos os anúncios que se encontram na sua base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.