Muitos portugueses gostam de ter plantas em casa para decorar as várias divisões, mas existe a possibilidade de juntar “o útil ao agradável” e escolher para o seu lar uma planta que não só pode servir de elemento decorativo, como pode ajudar a purificar o ar. Para além disso, a planta que ‘promete’ purificar o ar de sua casa não exige grandes rotinas de manutenção.
Planta resistente, estética e benéfica para a saúde ganha destaque
A Espada-de-São-Jorge, também conhecida como “língua-da-sogra”, está a tornar-se uma escolha cada vez mais popular entre quem procura plantas fáceis de cuidar e com benefícios comprovados para o bem-estar. Com origem em zonas tropicais de África e da Ásia, esta planta é conhecida pela sua resistência, simplicidade de manutenção e propriedades purificadoras do ar.
As folhas da Espada-de-São-Jorge são rígidas, verticais e apresentam padrões verdes distintos, com algumas variedades a ostentarem margens amareladas ou prateadas. Esta aparência exótica contribui para a sua valorização como elemento decorativo em espaços interiores, adaptando-se a vários estilos, especialmente os de inspiração moderna ou minimalista.
Espécies mais comuns
Entre as variedades mais conhecidas encontram-se a Sansevieria trifasciata e a Sansevieria cylindrica. Ambas partilham as mesmas características principais: são suculentas, armazenam água nas folhas e desenvolvem-se bem em vasos, desde que as condições sejam adequadas.
A NASA incluiu a Espada-de-São-Jorge numa lista de plantas com comprovada capacidade de melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Segundo a agência, a planta consegue filtrar substâncias nocivas como o formaldeído, o benzeno e o xileno, contribuindo para um ambiente mais saudável.
Ideal para interiores
A sua resistência a condições adversas torna-a ideal para espaços interiores, como salas de estar, quartos ou escritórios. A planta cresce lentamente, o que a torna perfeita para locais com espaço limitado, bastando-lhe poucos cuidados para se manter saudável durante anos.
A nível de iluminação, escreve o portal Tempo.pt que esta suculenta se distingue por ser altamente adaptável. Embora possa sobreviver em áreas com pouca luz natural, o seu desenvolvimento será mais vigoroso quando exposta a luz indireta abundante. A exposição direta ao sol, sobretudo nas horas de maior intensidade, deve ser evitada para prevenir queimaduras nas folhas.
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Rega: evitar o excesso de água
No que diz respeito à rega, a mesma fonte sublinha que a regra de ouro é não exagerar. Por ser uma planta que armazena água nas folhas, regas excessivas podem causar apodrecimento das raízes. Durante a primavera e o verão, regar quinzenalmente é suficiente, enquanto no outono e inverno uma rega mensal basta, desde que o solo esteja completamente seco.
O tipo de vaso e de solo também influencia a saúde da planta. É essencial escolher recipientes com furos para drenagem e utilizar um substrato específico para suculentas ou cactos. Este tipo de solo evita a retenção de humidade em excesso, protegendo as raízes de apodrecimento.
Temperatura e humidade
A planta adapta-se bem a temperaturas entre os 15 e os 30 graus, mas também consegue tolerar variações mais extremas, desde que não seja exposta a correntes de ar. Em relação à humidade, não necessita de condições especiais, sendo indicada para interiores com ar condicionado ou aquecimento.
Durante a primavera e o verão, que correspondem ao período de crescimento, pode ser aplicado um fertilizante líquido uma vez por mês. Fora dessas estações não é necessário adubar, já que a planta entra numa fase de dormência, durante a qual consome menos nutrientes.
Propagação eficaz
A propagação desta planta é considerada simples. Pode ser feita por divisão de rizomas ou por corte de folhas. Para tal, basta cortar uma folha saudável em segmentos e deixá-los secar por 24 a 48 horas antes de os plantar num substrato adequado. Após algumas semanas começam a formar-se novas raízes.
Embora resistente, a Espada-de-São-Jorge também pode apresentar sinais de stress ou problemas. Folhas moles indicam excesso de água; folhas amareladas podem sugerir falta de luz; pontas secas resultam frequentemente de ar seco ou falta de rega; e folhas dobradas podem revelar presença de fungos ou desequilíbrio nutricional.
Pragas e tratamento
Em casos de manchas castanhas ou brancas nas folhas, é provável que a planta esteja infestada por cochonilhas. Estes parasitas devem ser removidos manualmente e as folhas desinfetadas com algodão embebido em álcool. Esta ação evita que a praga se propague e comprometa a saúde da planta.
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