Um acidente invulgar ocorrido na última sexta-feira numa piscina municipal do sul de França terminou sem feridos graves, depois de um carro ter ido parar ao interior duma piscina na sequência de um erro de condução, segundo a imprensa local.
O episódio aconteceu em La Ciotat, localidade situada perto de Marselha, quando uma viatura estacionada no parque da piscina municipal acabou por atravessar o recinto e mergulhar para dentro da zona de água.
De acordo com o jornal francês La Provence, a condutora do veículo, um Jaguar, terá confundido o pedal do travão com o do acelerador no momento em que se preparava para manobrar no parque de estacionamento.
Viatura atravessou vedação e fachada do edifício
Em poucos segundos, o automóvel ganhou velocidade de forma descontrolada, atravessando a vedação do parqueamento e embatendo na fachada envidraçada do edifício da piscina.
Após romper o vidro, o carro acabou por cair diretamente para o interior da piscina, causando danos materiais significativos, mas sem provocar vítimas entre os utentes das instalações. No interior do veículo encontravam-se a condutora e uma criança, que ficaram momentaneamente presas no habitáculo à medida que o automóvel se afundava lentamente, refere a mesma fonte.
Resgate rápido evitou consequências mais graves
A situação só não teve desfecho mais grave devido à rápida intervenção de três pessoas que se encontravam no local. Dois nadadores-salvadores e um banhista conseguiram aceder de imediato à viatura.
O resgate permitiu retirar em segurança as duas ocupantes do automóvel, que não sofreram ferimentos graves, segundo avançou a mesma fonte.
Piscina tinha acabado de encerrar ao público
Bombeiros e forças policiais foram chamados ao local pouco depois do acidente, tendo procedido ao isolamento da área e à avaliação da estrutura do edifício. A remoção do automóvel foi organizada pela prefeitura local, que acompanhou toda a operação de segurança e limpeza do espaço.
Segundo o La Provence, a piscina municipal tinha acabado de encerrar ao público no momento do acidente, circunstância que evitou a presença de dezenas de pessoas no interior do recinto. A mesma fonte sublinha que, caso o acidente tivesse ocorrido minutos antes, as consequências poderiam ter sido substancialmente mais graves, dada a afluência habitual ao complexo.
O caso está a ser tratado como um acidente provocado por erro humano, não havendo indicação de consumo de álcool ou de outras infrações graves associadas à ocorrência.
















