O grupo Ala dos Namorados vai dar um concerto na próxima quarta-feira, pelas 21:00 no Cineteatro Louletano, nas comemorações do 35º aniversário de elevação de Loulé a cidade.
Depois de algumas interrupções de actividade e mudança na formação, Ala dos Namorados regressa com João Gil e Nuno Guerreiro ao leme, na guitarra e na voz. A banda, que celebra 30 anos desde a sua fundação, prepara-se agora para editar um novo álbum.
Nuno Guerreiro não nega que este regresso era tema de conversa com João Gil de cada vez que os dois se juntavam para cantar. “A energia e a luz que sentimos quando partilhamos o palco é verdadeiramente transparente e o público sente essa verdade”, afirma.
Já têm dois concertos anunciados, para Loulé e para a Póvoa de Varzim, onde vão reviver os êxitos conhecidos por todos (como Loucos de Lisboa) e também revelar algumas das canções novas. No dia 30 de Janeiro vão fazer um ensaio aberto no Capitólio, com lotação limitada e bilhetes à venda na Blueticket e nos locais habituais a 8€.
Ala dos Namorados tem na prateleira um disco de platina – Solta-se o Beijo e um disco de ouro – Cristal, de onde saiu Fim do Mundo. Oito álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e uma compilação de Grandes Êxitos depois, os músicos voltam onde já foram felizes – a estúdio – para gravar o nono álbum de originais da banda.
Segundo João Gil, “nas novas canções corre o sangue da cidade mestiça [Lisboa].” Estas terão versos de escritores e letristas eminentes da língua portuguesa, como Mia Couto, José Eduardo Agualusa, Fernando Pessoa, Maria do Rosário Pedreira, Zeca Baleiro e do próprio João Gil.
A Nuno Guerreiro e João Gil juntam-se Rúben Alves ao piano, Alexandre Frazão na bateria, Nelson Cascais no contrabaixo e Luís Cunha no trompete.
João Gil não tem dúvidas quanto às expectativas do público: “No início procurámos sempre o rigor; agora teremos de estar à altura dele”.
Sobre a banda Ala dos Namorados
Ala dos Namorados é uma banda criada em 1992 por João Gil e Manuel Paulo, tendo-se juntado, posteriormente, José Moz Carrapa e Nuno Guerreiro. Em 1994 editam o primeiro longa duração e homónimo, com Por Minha Dama a sair logo no ano seguinte. Moz Carrapa saiu do grupo depois do terceiro álbum, Alma (1996), ficando só os outros três integrantes.
O nome Ala dos Namorados advém do batalhão português na Batalha de Aljubarrota, que era assim conhecido por ser composto maioritariamente por combatentes ainda jovens. A banda, já não tão jovem assim, tem na prateleira um disco de platina – Solta-se o Beijo (1998) – e um disco de ouro – Cristal (2000).
Em 2006, João Gil abandona o projecto para formar a Filarmónica Gil, O Baile Popular e outros projectos. Dois anos depois Ala dos Namorados edita Mentiroso Normal com Mário Delgado à guitarra.
Assinalaram os 20 anos de fundação com um concerto no Clube B.LEZA e, um ano depois, editam A Razão de Ser, disco que recupera alguns dos seus maiores êxitos e junta intérpretes de renome como Jorge Palma, António Zambujo, Carlos do Carmo e Susana Félix, entre outros.
Já em 2014 apresentam novo álbum de originais, Felicidade, com Músicas de Manuel Paulo e letras de João Monge, autor essencial na vida da banda já em registos anteriores, e ainda Carlos Tê e José Fialho Gouveia. Tendo por base o cancioneiro pop português, Ala dos Namorados edita Vintage em 2017, reinventando algumas canções marcantes para a história da música nacional.
João Gil regressa agora à Ala dos Namorados 30 anos depois da sua criação com Nuno Guerreiro, junto a Rúben Alves no piano, Alexandre Frazão na bateria, Nelson Cascais no contrabaixo e Luís Cunha no trompete.
Com oito álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e uma compilação de Grandes Êxitos – a Ala dos Namorados enriquece o seu património e apresenta agora um novo álbum – Brilhará – desta feita com músicas de João Gil e poemas de escritores e letristas eminentes da língua portuguesa como Mia Couto, José Eduardo Agualusa, Fernando Pessoa, Maria do Rosário Pedreira,