
A inseminação após o falecimento do cônjuge não é permitida em Portugal, onde a lei reforça que os dois parceiros devem estar vivos para que se possa iniciar o processo.
Porém, o PS vai avançar com uma alteração à lei da Procriação Medicamente Assistida (PMA) de forma a permitir a inseminação pós morte.
Esta tentativa de alteração da lei surge na sequência de uma reportagem emitida pela TVI, no programa de investigação “Alexandra Borges” com o nome “Amor sem Fim”.
O canal de Queluz de Baixo mostrou a história de Ângela e Hugo, um casal jovem e apaixonado que sonhava ter um filho. Porém, Hugo estava doente e o tempo era escasso. Após fazer uma declaração a autorizar Ângela a proceder à inseminação artificial, Hugo encarou aquele como o último desejo antes de partir.
Ângela Ferreira lançou uma petição pública para levantar discussão sobre o tema e já conta com mais de 98 mil assinaturas. A petição já foi entregue ao Parlamento.
Já esta semana lançou uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos, um meio que permite aos cidadãos apresentar projetos legislativos à Assembleia da República, que já reuniu as 20 mil assinaturas necessárias para ser admitida.
O PS assume a vontade de alterar a lei, tentando que Ângela consiga ainda realizar o último pedido do seu marido.