
Dizem que a vila de Sagres é uma das mais românticas do Algarve. O nível de romantismo fica ao critério de cada um, mas o que é certo é que esta é efetivamente uma das zonas do Algarve onde o vento sopra mais forte. As praias estão protegidas por falésias, mas nos pontos mais emblemáticos, como a Fortaleza de Sagres e o Cabo de São Vicente, prepare-se para ver o seu cabelo ‘voar’. Ainda assim, uma visita a um restaurante local pode sempre ser uma ‘desculpa’ para se abrigar do vento.
Se procura provar especialidades, como o peixe e o marisco, tão típicas de toda a região algarvia, saiba que o restaurante Escondidinho, localizado perto do centro histórico de Sagres, pode ser a sua escolha. Apesar de o famoso ditado popular referir que “mais vale só do que mal acompanhado”, no caso de decidir visitar o Escondidinho é melhor trazer companhia.
Só há peixe e marisco se for para dividir
É que o marisco e o peixe são sempre para dividir por dois. Na ementa consta que a cataplana de peixe para duas pessoas custa 39,50 euros. Contas feitas, ao dividir o prato por ambas as pessoas, cada um terá de pagar 19,75 euros. Por sua vez, a cataplana de marisco, também para duas pessoas, chega aos 41 euros.
Já a cataplana de bacalhau fica-se pelos 38 euros, o mesmo preço que terá de pagar se optar pela cataplana de carne com ameijoas.
“Especialidades” abaixo dos 40 euros
Na secção das “especialidades” encontram-se pratos, como a massa de peixe (37,50€), o arroz de peixe (37,50€), o arroz de marisco (38€), o arroz de camarão (36€) e o arroz de polvo (36€). De salientar que todos estes pratos são para partilhar.
Quanto aos horários, o restaurante situado na Rua Vale das Silvas, em Sagres, encontra-se em funcionamento de quarta-feira a domingo, ao almoço e ao jantar. Às segundas-feiras, no espaço servem-se apenas os almoços. Na página de Instagram do Escondidinho pode também consultar qual é o prato do dia.
Importância de Sagres no tempo dos Descobrimentos
Depois da sua refeição neste restaurante, não deixe de visitar a vila que se encontra no extremo mais a sudoeste da Europa e que desempenhou um papel fundamental na época dos Descobrimentos.
Foi ali que o Infante D. Henrique, figura incontornável da expansão marítima portuguesa, mandou erguer uma fortaleza e reuniu alguns dos mais notáveis astrónomos, geógrafos e construtores navais do seu tempo. Este núcleo de saber contribuiu para as grandes expedições que viriam a definir o século XV e o império português.
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