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Saúde, Sociedade

Técnicos de manutenção de aeronaves com níveis de sonolência e fadiga acima do normal

Conclusões são do estudo “Saúde e Sono dos Técnicos Portugueses de Manutenção de Aeronaves”, levado a cabo pelo Centro de Medicina do Sono

18:48 11 Agosto, 2022 | POSTAL
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Os técnicos de manutenção de aeronaves apresentam níveis acima do normal para a população portuguesa de sonolência e fadiga, sobretudo os que trabalham por turnos, com sinais sugestivos de ‘burnout’ face aos que não trabalham por turnos.

As conclusões são do estudo “Saúde e Sono dos Técnicos Portugueses de Manutenção de Aeronaves”, levado a cabo pelo Centro de Medicina do Sono (CENC), a pedido do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema), coordenado pela neurologista e especialista do sono Teresa Paiva e que teve como investigadora principal Cátia Reis.

O estudo contou com a colaboração de 348 técnicos de manutenção de aeronaves, dos quais a maioria (85,1%) trabalha por turnos. A análise concluiu que 60% dos inquiridos sofria de sonolência diurna e 70,3% referia sonolência durante o horário de trabalho. Adicionalmente, 60,9% dos inquiridos reconheceu ter dificuldades em adormecer, enquanto 61,1% reportou dificuldades em acordar e também fadiga ao acordar (75,9%). Do total de inquiridos, 77,9% revelou não dormir o suficiente.

“No cômputo geral, os indicadores deles estão um bocadinho acima do que é reportado para a população geral, temos valores elevados para a nossa população, mas os deles são maiores, apesar de serem uma população relativamente jovem”, disse à Lusa a investigadora Cátia Reis, que também já desenvolveu estudos do mesmo género com pilotos da aviação.

Fadiga e sonolência podem estar associados ao trabalho por turnos

“O facto de trabalhar por turnos tem esta condicionante, é muito mais difícil conseguirmos suprir as necessidades de sono, pelas condicionantes do próprio trabalho, e depois temos de pensar noutra questão: um trabalhador não é uma máquina, tem uma família por trás, têm filhos, eles são relativamente jovens e grande maioria tem filhos pequenos e isto faz com que, se calhar, saiam do turno da noite e em vez de ir dormir, que era o que deveriam fazer, querem estar com os filhos aquele bocadinho antes de entrarem para a escola”, explicou Cátia Reis.

O estudo observou também níveis sugestivos de ‘burnout’ (esgotamento profissional) nos técnicos de manutenção de aeronaves.”Vimos que, efetivamente, havia sinais sugestivos de ‘burnout’ no grupo de trabalho por turnos e não no grupo de trabalho dos que não faziam turnos”, apontou a investigadora.

Em comunicado, o presidente da direção do Sitema, Paulo Manso, referiu que “o desgaste fruto de uma profissão por turnos é natural, mas este estudo revela que há um elevado risco de ‘burnout’ nos TMA [técnicos de manutenção de aeronaves] , fruto de um descanso de fraca qualidade”.

“A maioria sente que faz o seu trabalho sozinho, sem apoio de colegas ou chefias, o que demonstra que há cada vez mais falta de pessoal”, acrescentou o dirigente sindical. O estudo concluiu também que 14,1% dos inquiridos já teve acidentes ao voltar para casa no final de um turno, sendo que 9,5% reportou que os acidentes ocorreram após o turno da noite. Dos participantes, 61% disse sofrer de doenças crónicas, sendo a patologia músculo-esquelética a mais reportada (48,6%), seguida por doenças respiratórias (14,2%) e por doenças neurológicas (11,5%).

A doença cardiovascular surge em quinto lugar (6,5%), a seguir às doenças dermatológicas (7.7%).Para melhorar estes valores, são deixadas algumas recomendações, como a rotatividade para a frente dos turnos (manhã-tarde-noite), o que não estava a acontecer no caso dos inquiridos, e formações aos profissionais, para que consigam lidar com o trabalho por turnos.

Foram convidados a participar neste estudo 600 trabalhadores associados do Sitema, tendo-se obtido 348 respostas válidas, com uma taxa de resposta de 60%.A colheita de dados foi realizada entre maio e junho de 2019, ‘online’, numa amostra com média de idade de 40,3 anos, a maioria homens (96,3%), casados (75,9%) e com filhos (70,1%).

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