Um português e três espanhóis foram detidos pelas autoridades espanholas, que intercetaram um navio pesqueiro com bandeira de Portugal carregado com 5,4 toneladas de haxixe perto da Ilha Cristina, Huelva.
A ação, que resultou na detenção da tripulação, foi desenvolvida pelo Serviço de Vigilância Aduaneira da Agência Tributária, no âmbito do patrulhamento das águas espanholas.
A operação do navio foi abortada justamente no momento em que a tripulação do pesqueiro se preparava para transpor a droga para uma lancha, anunciou este sábado a Agência Tributária, em comunicado.
Esta operação contra as redes de tráfico internacional de droga que operam na costa de Huelva teve início em 01 de fevereiro, quando os meios aéreos de vigilância aduaneira observaram, a 15 milhas da Ilha Cristina, uma embarcação pneumática com potentes motores, que seguia sem luzes rumo à costa.
Seguiu-se uma “perseguição sigilosa” do alvo, com unidades áreas e navais, e quando a lancha se aproximou do pesqueiro e começou o “movimento” das tripulações, interveio o patrulha “Alcatraz”, da Vigilância Aduaneira.
Barco intercetado foi conduzido ao porto de Huelva
As embalagens iam empilhadas no porão do pesqueiro, com o nome “Praia de Montegordo” e bandeira de Portugal.
Às quatro pessoas detidas imputa-se um delito de contrabando e contra a saúde pública, segundo a agência EFE.
O barco intercetado foi conduzido ao porto de Huelva, onde se realizou uma vistoria aprofundada, em que foram identificados 150 fardos apreendidos, com um peso total de 5.400 quilos de resina de haxixe.
A droga, a embarcação e os detidos foram colocados sob a jurisdição o Julgado de Instrução Criminal número 4 de Ayamonte, com funções de guarda.
A investigação continua aberta e não se descartam novas detenções.