Carlos Santos fugiu das Urgências do Hospital de Faro, na noite do passado dia 4 de dezembro, e está desaparecido desde essa altura. A família continua desesperada à sua procura e apela nas redes sociais por informações.
O homem, de 56 anos, tem um pouco mais de 170 cm de altura e na altura vestia um casaco azul para a chuva, calças de ganga clara e uma sapatilhas brancas.
Segundo o Correio da Manhã, deu entrada no serviço de Urgência por volta das 18:00 e às 23:00 abandonou a unidade de saúde.
Carlos Santos é doente bipolar e esquizofrénico, “mas nao é agressivo. Deve andar de olhar muito aberto porque está descompensado”.
O homem terá sido avistado, na noite do seu desaparecimento, na bomba da BP de Faro em direção a Olhão, e nos dias a seguir terá sido avistado na zona da Fuseta, concelho de Olhão.
A sobrinha faz um apelo nas redes sociais para encontrar Carlos Santos
“Quem conhecer gente que trabalhe em estufas no circuito Faro-Olhão, que esteja atento, o meu tio pode ter-se resguardado nesse sítio da chuva e das tempestades que já enfrentou!”, apela via facebook Sara Santos, sobrinha do homem desaparecido
“Quem tiver familiares velhotes em Faro, Olhão, Fuseta, que os metam a par da situação porque eles não têm redes sociais, passem a palavra, tirem fotos à fotografia do meu tio, que está espalhada desde Faro até Altura!”, acrescenta.
Sara apela à “malta do desporto”, para que nas zonas onde correm “reparem nas bermas se vêm alguma coisa fora do comum!”.
“A última pista que tivemos que pareceu ser ele, foi um senhor do Rio Seco (Faro) quando foi guardar o gado, viu um homem que andava e parava, ligou para a GNR mas não viu se eles foram ou não, agarrou no carro para descargo de consciência e foi à procura dele, mas não o viu mais”, revela a sobrinha.
“A última vez que parou foi antes da ponte que passa por cima do Rio Seco, ou seja, poderá ter ido à parte de baixo da ponte para se resguardar da chuva e ter caído dentro do rio seco por ter escorregado, ou então alguém pode ter-lhe dado boleia”.
A família já pensou em todas as possibilidades, “desde estar caído em bermas ou ter sido acolhido por alguém”.
“Por favor passem a palavra! Nao deixem de estar atentos! Temos que encontrar o meu tio Carlos!”, apela Sara.
“Se o verem não o deixem continuar sozinho, falem com ele e liguem para as autoridades, ele não faz mal a ninguém”, reforça.