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Diversidade de vida marinha (crinóides, octocorais e esponjas) num monte submarino na costa do Pacífico da Costa Rica - Foto Schmidt Ocean Institute, FK190106, Erik Cordes, chefe de missão
Ciência, Sociedade

Especialistas alertam que intervenções climáticas podem ameaçar o oceano profundo

Equipa internacional de especialistas, que inclui uma investigadora da Universidade do Algarve e outra da Universidade dos Açores, analisou impacto ambiental das intervenções climáticas nos ecossistemas do mar profundo e na biodiversidade

10:37 10 Março, 2023 10:39 10 Março, 2023 | POSTAL
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Uma equipa internacional de especialistas do Grupo de Trabalho do Clima da Deep Ocean Stewardship Initiative, no qual se inclui Nélia Mestre, investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve, reuniu-se remotamente para analisar o impacto ambiental das intervenções climáticas nos ecossistemas do mar profundo e na biodiversidade.

Liderado por Lisa Levin do Scripps Institution of Oceanography, da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), este grupo conta com duas portuguesas. Além de Nélia Mestre, também integra esta equipa a investigadora Ana Colaço, do Instituto de Ciências Marinhas – Okeanos, Universidade dos Açores.

“O mundo enfrenta uma crise climática e a urgência em criar medidas para mitigar o aumento da temperatura e do dióxido de carbono na atmosfera evoluiu para soluções de geoengenharia que podem operar em larga escala”, desta a UAlg em comunicado.

Segundo esta equipa internacional, “as intervenções climáticas baseadas no Oceano são, cada vez mais, reivindicadas como soluções promissoras para mitigar as alterações climáticas”.

No entanto, referem, “pouco se sabe sobre os impactos destas tecnologias na biogeoquímica oceânica e na biodiversidade dos ecossistemas. Isto é verdade em particular para os ecossistemas do mar profundo, que cobrem mais de 40% da Terra e contêm espécies e ecossistemas altamente vulneráveis”.

São diversas as questões colocadas por este grupo internacional, que podem ser consultadas no Insights do Policy Forum da revista científica Science “Deep-sea impacts of climate interventions”. Requerem um esforço de investigação integrado para avaliar cuidadosamente os custos e os benefícios de cada intervenção, que terá de incluir os impactos no mar profundo nos planos de mitigação.

A primeira autora, Lisa Levin, vê “a intervenção climática baseada no oceano como uma área emergente, que apresenta importantes desafios para os ecossistemas de profundidade e, portanto, exige-se um maior esforço de investigação científica antes de nos comprometermos com a ação”.

Também para Nélia Mestre, investigadora da UAlg, “a escala espacial de ação destas intervenções climáticas terá de ser enorme para ser eficaz e pode induzir uma escala proporcional de impactos nos ecossistemas, incluindo os do mar profundo”. Segundo a própria, “estamos num ponto crítico onde o conhecimento é fundamental para possibilitar decisões positivas”.

O mar profundo enfrenta ameaças sem precedentes devido ao impacto da pesca industrial, poluição, aquecimento global, desoxigenação, acidificação e outros problemas relacionados com as alterações climáticas. Para estes investigadores, “as intervenções climáticas baseadas no oceano podem aumentar as pressões e ameaçar o funcionamento desses ecossistemas essenciais para todo o planeta”.

Sobre a Universidade do Algarve

A Universidade do Algarve (UAlg) tem atualmente cerca de 9 mil estudantes, 20% dos quais internacionais, oriundos de mais de 84 nacionalidades, onde se destaca o Brasil, país com maior representatividade.

Com 43 anos de existência, aparece pela quinta vez no ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings 2022, que analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos, destacando-se no indicador que avalia a projeção internacional. Este ano volta a integrar a lista das melhores do mundo no Shanghai Ranking’s Global Ranking of Academic Subjects 2022, destacando-se novamente na área de Hospitality & Tourism Management, entre os lugares 76-100, seguindo-se a área de Oceanography, entre os lugares 151-200.

Também integra pela terceira vez o Times Higher Education Impact Rankings, que avalia a nível global o desempenho e contributo das universidades para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. A UAlg ficou posicionada na posição 201-300 na classificação geral do THE Impact Rankings, de entre 1406 Instituições de Ensino Superior (IES) de 106 países.

A UAlg oferece cursos de formação inicial e pós-graduada, nas suas diversas áreas de formação: Artes, Comunicação e Património; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Ciências Exatas e Naturais; Economia, Gestão e Turismo; Engenharias e Tecnologias.

A sua localização privilegiada junto ao Aeroporto Internacional de Faro e o grande número de novas rotas aéreas de ligação às principais cidades portuguesas (Porto e Lisboa) e europeias, bem como as excelentes condições que a UAlg e a região têm para oferecer, fazem com que, cada vez mais, a Academia do Sul do país adquira um estatuto central e internacional.

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