Uma embarcação da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) ficou hoje danificada durante uma perseguição a duas embarcações de alta velocidade, junto à ilha da Armona, concelho de Olhão, revelou a GNR.
Em comunicado, a GNR esclareceu que a perseguição foi iniciada, no entanto, a “alta velocidade em que esta ação aconteceu” e as “manobras bruscas realizadas” pelos fugitivos fizeram “um dos motores da embarcação da UCC ceder, provocando a sua paragem imediata e danos estruturais”.
Uma das embarcações de alta velocidade foi detetada pelo Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC) cerca das 13:30 e, ao ter conhecimento da informação, a UUC enviou para o local uma embarcação sua, com dois tripulantes, para “confirmar as suspeitas” e tentar fazer a interceção da mesma, contextualizou a GNR.
Ao chegar ao local, os elementos da UCC verificaram que se tratava de duas embarcações de alta velocidade, iniciaram uma perseguição, mas os problemas ocorridos no motor e na estrutura acabaram por resultar na fuga dos ocupantes das outras embarcações.
“Durante o deslocamento, a embarcação da UCC detetou uma segunda embarcação, tendo verificado que ambas se encontravam carregadas com diverso material a bordo, designadamente jerricãs e volumes que se presumem ser produto estupefaciente”, salientou a GNR.
Os militares da UCC, “na tentativa de intercetar uma das embarcações suspeitas”, deram “ordens de paragem aos tripulantes” das de alta velocidade, mas estes “não a acataram, continuando em fuga”.
Além da quebra do motor, “a embarcação da UCC registou entrada de água no interior” e os seus ocupantes tiveram de ser socorridos, tendo ainda sido “empenhada mais uma embarcação, também da GNR, acrescentou a corporação.
A mesma fonte sublinhou ainda que os dois militares da UCC se encontram sem ferimentos e que a embarcação danificada foi rebocada até Olhão, no distrito de Faro.
“O SIVICC fez o acompanhamento das embarcações de alta velocidade suspeitas, tendo uma delas rumado a sul e a outra a Espanha”, referiu ainda a GNR.
As autoridades espanholas foram informadas e os factos foram comunicados ao Ministério Público, conclui.