Duas pessoas morreram hoje de manhã no Centro Ismaelita em Lisboa após um ataque com uma arma branca, disse à Lusa fonte policial. Fonte oficial da PSP disse à Lusa que um suspeito foi detido.
Segundo o Expresso, “duas mulheres morreram vítima de facadas no centro ismaelita, em Lisboa.
A PSP recebeu o alerta do ataque às 10h57. Um minuto depois, chegaram ao local os primeiros agentes que deram com um homem armado, com cerca de 40 anos, com uma faca de grandes dimensões.
Os agentes deram ordens ao suspeito para que cessasse o ataque, mas este não obedeceu, avançando na direção dos polícias com a faca na mão.
De acordo com informações recolhidas pelo Expresso, o atacante é de naturalidade afegã e foi neutralizado pela PSP, ficando ferido com um tiro disparado por um agente. Foi levado para o Hospital São José.
As autoridades estão ainda a tentar perceber as motivações do suspeito e se se trata de um ataque terrorista.
Além das duas mortes há ainda a registar um ferido grave e outro ligeiro.
Uma fonte do Hospital São José refere que o suspeito vai ser operado aos membros inferiores, tendo sido ferido com gravidade na perna.
No centro ismaelita encontram-se várias dezenas de operacionais da Unidade Especial da Polícia, da PSP, e da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ”.
Costa manifesta pesar e não antecipa motivações “do ato criminoso”
O primeiro-ministro manifestou hoje pesar pelas duas vítimas mortais na sequência de um ataque ao Centro Ismaelita de Lisboa, elogiou a rápida intervenção da PSP e considerou prematuro antecipar motivações “deste ato criminoso”.
Em declarações aos jornalistas, momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém, António Costa expressou à comunidade ismaelita, às famílias das vítimas, a sua solidariedade e pesar.
“Quero registar a pronta intervenção da PSP, que permitiu a detenção do suspeito que está neste momento no Hospital de Santa Maria em Lisboa, recebendo cuidados médicos. É obviamente prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato deste ato criminoso. Devemos aguardar que as autoridades procedam às necessárias investigações”, frisou o primeiro-ministro.