O boletim da DGS assinala, esta quinta-feira, 888 casos, cinco mortes e 671 recuperações em Portugal nas últimas 24 horas.

O número de casos é inferior ao da véspera (965), o mais alto desde 17 de setembro, e muito próximo do da passada quinta-feira (865). Nos últimos dias tem-se verificado uma tendência de crescimento — a média diária do mês é de 673,4 casos.

Já as mortes aumentaram face a ontem (três) e estão ligeiramente acima da média dos últimos sete dias (4,5 óbitos), mas abaixo da média deste mês (6,2 óbitos).

Os internamentos sobem pelo quarto dia consecutivo. Há mais duas pessoas nos hospitais do país, num total de 318. No entanto, nas unidades de cuidados intensivos está menos um doente — o total de internados em UCI é de 60.

A última atualização da matriz de risco, na quarta-feira, dava conta de uma subida no R(t), ou índice de transmissibilidade, para 1,08 na globalidade do território nacional e no continente — o valor mais alto desde julho. A incidência da covid-19 também aumentou para 94,8 casos por 100 mil habitantes no território nacional e 94,9 no continente.

Estes são os números gerais da pandemia desde que o primeiro caso de covid-19 foi diagnosticado em Portugal, em março do ano passado: 1.088.133 infeções, 18.149 óbitos e 1.038.529 doentes recuperados. Há esta quinta-feira 21.930 contactos em vigilância (mais 350 do que na véspera).

LISBOA COM MAIS CASOS PELO 19.º DIA SEGUIDO

Com 370 novas infeções nas últimas 24 horas, Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a região de Portugal com o maior aumento diário de casos, uma tendência que se verifica desde o dia 10 deste mês.

Depois da região de Lisboa, segue-se o Norte, com 221 infetados no último dia, o Centro, com 176, o Algarve, com 51, o Alentejo, com 35, a Madeira, com 22, e, finalmente, os Açores, com 13.

Por último, no que toca a mortes, a região de Lisboa e Vale do Tejo contabiliza duas, tal como o Centro, e o Alentejo registou uma morte.

Um óbito foi na faixa etária dos 60 aos 69, outro na faixa dos 70-79 anos e os restantes três foram no grupo acima dos 80 anos, o que mostra que a doença continua a afetar sobretudo a população mais velha.

Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:

Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:

Por último, quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, uma doença que afeta mais a população idosa, o retrato do país é este: