O frio começa a instalar-se e com os dias cada vez mais curtos, o corpo começa a ressentir-se da falta de sol. A carência de vitamina D, essencial para os ossos, músculos e até para o sistema imunitário, é uma das causas mais comuns de fadiga e mal-estar durante o inverno. De acordo com o Baylor College of Medicine, universidade de medicina americana, esta vitamina é fundamental não só para a saúde óssea, mas também para o coração, o humor e a prevenção de várias doenças crónicas.
Nos meses frios, a exposição solar é escassa e as roupas cobrem quase toda a pele, o que dificulta a absorção natural da vitamina D. Este domingo, 2 de novembro, assinala-se o Dia Mundial da Vitamina D, uma boa oportunidade para recordar a importância de manter níveis adequados, mesmo quando o sol se esconde.
Por que a vitamina D é tão importante
De acordo com o médico Mike Ren, citado pelo Baylor College of Medicine, “a vitamina D é conhecida por fortalecer os ossos, mas também desempenha um papel essencial na saúde cardiovascular e digestiva”.
O especialista explica que grande parte da absorção desta vitamina depende da exposição direta ao sol, que permite ao corpo transformá-la numa substância ativa e utilizável.
Como compensar a falta de sol
No inverno, é possível manter níveis adequados de vitamina D através de uma combinação de exposição solar, alimentação e, se necessário, suplementação. Segundo o mesmo especialista, “bastam entre 15 e 30 minutos de exposição direta ao sol, mesmo que apenas nas mãos e no rosto, para estimular a produção de vitamina D”.
Quando o frio aperta e o tempo passado no exterior é reduzido, os suplementos podem ser uma boa alternativa. Ainda assim, devem ser tomados apenas sob indicação médica, já que o excesso de vitamina D também pode causar desequilíbrios no organismo.
O que comer para aumentar a vitamina D
Determinados alimentos ajudam a compensar a menor exposição solar. Entre os mais ricos estão os peixes gordos, como salmão, atum e cavala, além de marisco e ovos. Segundo o Baylor College of Medicine, a quantidade obtida apenas através da alimentação é geralmente insuficiente, mas contribui para reforçar os níveis.
Sintomas de deficiência
A nutricionista Thaiz Brito, citada pelo jornal brasileiro generalista Metrópoles, identifica cinco sintomas menos conhecidos da falta de vitamina D: pesadelos, acne persistente, alterações do ritmo cardíaco, síndrome das pernas inquietas e problemas de desenvolvimento ósseo, como pernas arqueadas ou malformações dentárias.
Mais energia e menos doenças
Manter níveis adequados de vitamina D ajuda a fortalecer o sistema imunitário e a reduzir o risco de doenças respiratórias sazonais, muito comuns no inverno. Além disso, segundo a mesma publicação, contribui para um humor mais equilibrado e maior sensação de energia.
Mesmo nos dias frios, pequenos gestos, como sair à rua durante alguns minutos de sol, abrir as janelas de casa ou incluir alimentos ricos em vitamina D na dieta, podem fazer a diferença. O corpo agradece, a energia melhora e o inverno torna-se mais fácil de enfrentar.
















