“As Instituições Particulares de Solidariedade Social algarvias estão financeiramente desgastadas devido à falta de atualização das verbas atribuídas pelo Governo, através do Orçamento do Estado, para cobrir o pagamento dos cuidados aos utentes, uma situação que se tem vindo a agravar devido à pandemia”, afirma o PSD Algarve.
Caso não sejam atualizadas as comparticipações, muitas IPSS do Algarve, e não só, “correm o risco de encerrar portas empurrando para o desemprego centenas de trabalhadores e deixando quem mais precisa sem qualquer solução, sobretudo na área do internamento em lares”.
“Temos ouvido relatos de quem se vê entre dois Ministérios, o da Segurança Social e o da Saúde, em busca de mais apoios e que depois acaba por não ter respostas. E sem dinheiro, para muitos a solução é encerrar portas. Se esta situação se mantiver o futuro será muito duro para os algarvios. É preciso acabar com o somatório de falsas promessas do Partido Socialista, o somatório de palavras sem consequências e sem medidas concretas. É tempo de nós, algarvios, nos fazermos respeitar”, defende Luís Gomes, o cabeça-de-lista do PSD por Faro.
“Portugal tinha, em 2020, 18,4% da população em risco de pobreza, o que significa um aumento de 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior”, explica o PSD Algarve, acrescentando que “a pandemia empurrou mais 200 mil portugueses para situações incomportáveis e de extrema dificuldade e muitos não tiveram apoios por parte do Estado”.
Neste sentido, o PSD defende ainda “uma nova abordagem ao apoio às crianças e aos idosos mais carenciados e dependentes assente na articulação de respostas na área social em parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social e os municípios”.