O vice-presidente do PSD e também atual vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, vai ser o cabeça de lista da coligação Aliança Democrática (AD) às legislativas pelo círculo de Faro.
Desde 2005, Miguel Pinto Luz tem ocupado vários cargos públicos, tanto no governo central como secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações durante o XX Governo Constitucional de Portugal, como na sua terra natal, Cascais.
De acordo fonte oficial do PSD, o presidente social-democrata Luís Montenegro vai ser o cabeça de lista da coligação Aliança Democrática (AD) às legislativas pelo círculo de Lisboa, enquanto o independente e ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães será o número um pelo Porto e a antiga dirigente e governante social-democrata Teresa Morais por Setúbal.
Foram ainda anunciados outros dois independentes como cabeças de lista da coligação: Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), por Santarém e a professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais Liliana Reis por Castelo Branco.
Esta será a primeira vez que Luís Montenegro, agora presidente do PSD e antigo líder parlamentar social-democrata, será cabeça de lista por Lisboa, já que entre a IX e a XIII legislatura foi sempre eleito por Aveiro, de onde é natural.
Também Teresa Morais, que foi vice-presidente de Pedro Passos Coelho, secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade do XIX Governo Constitucional e ministra da Cultura e da Igualdade no breve XX Governo, se vai estrear por Setúbal, já que, no passado, foi eleita uma vez por Coimbra e as três últimas por Leiria.
Os restantes cabeças de lista hoje anunciados pelo PSD vão estrear-se na Assembleia da República.
Em 2022, foram cabeças de lista pelo PSD (que concorria sozinho) o médico Ricardo Baptista Leite por Lisboa (que renunciou durante o mandato), pelo Porto a ex-candidata a líder da JSD Sofia Matos, por Faro o antigo autarca Luís Gomes (também renunciou), por Setúbal Nuno Carvalho (que já tinha anunciado que não seria recandidato a deputado), por Santarém a ex-vice-presidente de Rui Rio Isaura Morais e por Castelo Branco a professora Cláudia André.
Os Conselhos Nacionais do PSD e do CDS-PP vão reunir-se na segunda-feira à noite, mas enquanto os sociais-democratas têm na agenda a aprovação das listas de candidatos a deputados, os democratas-cristãos só incluíram na ordem de trabalhos “os critérios” das mesmas.
A 04 de janeiro, os órgãos máximos dos dois partidos já se tinham reunido para aprovar por unanimidade a coligação da AD, que valerá também para as eleições europeias de junho, e que já foi publicamente apresentada numa iniciativa no Porto, a 07 de janeiro.
Até agora, apenas foi confirmado que o CDS-PP terá dois lugares “claramente elegíveis” nas listas por Lisboa e pelo Porto (que deverão ser ocupados por Paulo Núncio e Nuno Melo, respetivamente), o 16.º em cada um desses círculos eleitorais, além do 10.º lugar na lista por Aveiro e o 11.º por Braga, ficando reservado para o PPM o 19.º lugar pela capital.
Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.
A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 25 de fevereiro e 08 de março.
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