O país enfrenta esta semana condições meteorológicas extremas, com o termómetro a atingir os 35 graus em várias regiões. O risco associado a fenómenos climáticos extremos mantém-se elevado, exigindo atenção redobrada das populações.
Condições adversas mantêm-se até sexta-feira
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), especializado em meteorologia e clima, os níveis de alerta máximo e muito elevado deverão persistir pelo menos até sexta-feira.
O calor intenso e o vento forte constituem fatores que aumentam a vulnerabilidade das populações e dos ecossistemas, reforçando a necessidade de vigilância contínua.
Onde o risco é maior
Mais de 40 concelhos registam hoje risco máximo, concentrando-se sobretudo nos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.
Estas regiões interiores e algumas zonas do Algarve combinam temperaturas elevadas, ventos fortes e baixa humidade, elevando significativamente a exposição aos efeitos das alterações climáticas.
Como é calculado o nível de alerta
O instituto determina cinco níveis de perigo, que vão de reduzido a máximo, com base na temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e precipitação registada nas últimas 24 horas.
A conjugação destes fatores explica os elevados níveis de alerta em diferentes regiões e evidencia como a mudança climática agrava os riscos naturais.
Previsão do tempo para hoje
Para esta segunda-feira, o IPMA prevê céu pouco nublado ou limpo em todo o continente, com vento forte na faixa costeira ocidental, podendo atingir rajadas até 60 quilómetros por hora durante a tarde.
Nas zonas mais altas do interior, também se esperam ventos significativos, enquanto as temperaturas mínimas registam uma ligeira descida em relação aos últimos dias.
Temperaturas extremas e riscos associados
Os termómetros vão oscilar entre os 14 graus em cidades como Viana do Castelo e Braga e os 22 graus em Portalegre. As máximas poderão atingir os 35 graus em Santarém, com 25 graus previstos para Viana do Castelo.
Esta amplitude térmica aumenta a vulnerabilidade das populações e dos ecossistemas, reforçando a necessidade de preparação e atenção contínua.
Alerta das autoridades e recomendações
Além do calor intenso, vento forte e humidade baixa elevam a exposição a fenómenos extremos. As autoridades recomendam cautela nas atividades ao ar livre e a monitorização constante das condições meteorológicas, especialmente em áreas classificadas com risco muito elevado ou máximo.
Cenário crítico mantém-se
A meteorologia indica que os próximos dias continuarão com condições adversas ligadas às alterações climáticas.
Segundo o IPMA, a conjugação de temperaturas elevadas, vento e seca exige vigilância constante e preparação por parte das populações e dos serviços de proteção civil, de forma a minimizar os impactos de fenómenos extremos.
Leia também: Carregar neste botão no Multibanco pode ser o início de uma burla: saiba como proteger o seu dinheiro