Uma lua‑de‑mel pode ser um momento inesquecível na vida de um casal, sobretudo quando é planeada com dedicação e grandes expetativas. O cenário escolhido, muitas vezes com base em imagens apelativas e promessas de conforto, influencia fortemente a experiência. No entanto, há situações em que a realidade no destino turístico não corresponde ao anunciado, gerando frustração. Foi isso que aconteceu durante a lua‑de‑mel de um casal britânico numa ilha paradisíaca.
Viagem para um resort de cinco estrelas
O destino escolhido por um casal britânico para a sua lua-de-mel foi um hotel de cinco estrelas na ilha grega de Rodes. A expetativa era de desfrutar de descanso e tranquilidade numa ilha paradisíaca.
A chegada ao resort confirmou, à primeira vista, uma localização agradável. “Quando chegámos, tudo parecia bonito, à beira-mar, um lugar grande”, revelou o casal, citado pelo Daily Mail. Porém, logo no primeiro dia, a situação revelou-se diferente do que estava previsto.
O ambiente de lazer prometido transformou-se numa zona ativa de construção. “Depois do pequeno-almoço, ouvia um barulho constante. Fomos ver e estavam a fazer obras, mesmo junto à piscina, que era chamada de relax”, referiram os turistas, mostrando o seu descontentamento.
Presença de ruído e maquinaria
A zona de descanso foi ocupada por camiões e máquinas a operar entre espreguiçadeiras. Conforme o casal partilhou, citado pela mesma fonte, “passavam camiões com cimento e era preciso mudar as espreguiçadeiras para dar passagem”.
Os turistas disseram ainda que “haviam pessoas na piscina enquanto estavam a instalar os painéis de vidro nas varandas por cima”. Este cenário causou desconforto e preocupação com a segurança dos presentes.
A intensidade do ruído levou à tentativa de procurar refúgio noutros espaços. “Disse que íamos ao bar e esquecíamos a conversa do relaxamento, havia música, queríamos descontrair, mas nem a música se ouvia”, lamentou o par.
Tentativa falhada de apoio por parte da agência
O desconforto levou à procura de ajuda junto do representante da agência no local. No entanto, essa tentativa não teve seguimento. “Fui falar com o representante, mas disseram-me que não sabiam quando voltava. Dei o meu número, mas nunca tive resposta”, referiu o marido, citado pela fonte anteriormente mencionada.
A falta de acompanhamento contribuiu para o sentimento de abandono. A situação manteve-se inalterada durante toda a estadia, sem qualquer tentativa de resolução por parte do resort.
“Era o dia todo, todos os dias, foi inacreditável. Nunca vi nada assim. Era um autêntico estaleiro de obras”, descreveu o casal, evidenciando o ambiente vivido durante a lua‑de‑mel na ilha paradisíaca.
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Condições não corresponderam
Esta experiência negativa começou ao entrar no quarto reservado. Foi escolhida uma tipologia swim‑out com acesso direto à piscina. Ao abrir as cortinas, a desilusão foi imediata. “As espreguiçadeiras estavam mesmo sujas e castanhas. Não as usámos”, lamentou o casal.
A britânica explicou a situacão: “Entendo que as pessoas usem bronzeadores, mas aquilo estava cheio de marcas. Precisava mesmo de uma limpeza.” A utilização da zona exterior foi descartada devido ao seu estado.
Foi pedida a mudança de quarto, mas a resposta foi negativa. A falta de alternativas aumentou o descontentamento dos turistas, segundo aponta a mesma fonte.
Ausência de entretenimento
A expetativa incluía algum tipo de animação noturna. No entanto, essa parte da experiência também falhou. “Fomos ver se havia entretenimento à noite, talvez karaoke, mas não estava a acontecer nada, sinceramente”, desabafaram os viajantes.
O ambiente geral foi descrito como “ridículo, uma loucura”. As condições impediram até a recolha de fotografias da lua‑de‑mel. “Nem tirámos uma fotografia. Estava tudo tão sujo”, acrescentou o marido, citado pelo Daily Mail.
Reação da agência e proposta de compensação
Foi apresentada uma queixa à agência após o regresso. O valor da viagem rondou as 1.080 libras, cerca de 1268 euros. A agência respondeu com uma proposta de reembolso de 281 libras, cerca de 330 euros.
O valor foi considerado insuficiente pelo casal. Mais tarde, foi apresentada uma nova proposta de cerca de 446 euros, que foi aceite.