O Festival Política, dedicado aos direitos humanos e cidadania, em digressão por várias cidades portuguesas, passa por Loulé, no Algarve, de 17 a 19 de outubro, com uma programação que inclui cinema, música, humor e exposições.
Em comunicado, a organização adianta que a edição de 2024 do evento tem como tema central “Intervenção” e terá o epicentro da sua programação no Cineteatro Louletano, que receberá espetáculos com o humorista Hugo van der Ding, os músicos Fado Bicha e, ainda, sessões de cinema.
Ao todo, haverá 18 atividades, que irão decorrer também no Auditório do Solar da Música Nova, no Café Calcinha e em Alte, com uma programação que inclui cinema, música, humor, exposições, uma visita guiada, conversas e atividades com escolas.
Depois de ter passado em abril por Lisboa (Cinema São Jorge), em maio por Braga (Centro de Juventude), depois da sua passagem por Loulé, o Festival Política estará ainda em novembro em Coimbra (Convento São Francisco).
De acordo com a programação, no que diz respeito ao humor, haverá um espetáculo “O que importa é participar”, da autoria de Hugo van der Ding, no dia 19 às 21:00, que percorre as participações especiais da história de Portugal que comprovam a importância da participação. Um dos destaques da edição de Loulé será a exibição do documentário “Onde Está o Zeca?”, um filme de Tiago Pereira, no dia 17 às 21:00, dedicado à figura do cantor de intervenção Zeca Afonso.
O documentário conta com a intervenção de dezenas de artistas, como Gil Dionísio, Cantares de Alcáçovas, B. Fachada, A Garota Não, Luca Argel, Capicua, Fado Bicha, Pierre Aderne, Joana Negrão, Coro dos Anjos, Pedro Silva Martins ou Francisco Fanhais.
Quanto à música, a dupla Fado Bicha, composta por Lila Fadista e João Caçador apresenta o espetáculo “Fado Bicha mata o Fado, com amor”, um concerto intimista de voz e guitarra elétrica.
O festival conta ainda com outras novidades de programação, como a estreia do conceito “Beer&Politics” em Loulé, com o Café Calcinha a acolher uma conversa com João Paulo Batalha sob o mote “Portugal desistiu de combater a corrupção?”, no dia 18, às 17:30.
No dia 19, às 10:30, haverá uma visita guiada em Alte à exposição do objeto artístico do projeto “Liberdarte – Entre a memória e a utopia”, que reúne registos sobre a memória compartilhada de artistas que vivenciaram o 25 de Abril.
Ao final da tarde, às 18:30, estreia no Auditório do Solar da Música Nova o documentário “Que força é essa?”, de Lígia Fernandes, Nicole Campos Sánchez e Ricardo Reis, que “reflete sobre a resistência artística em Portugal e a sua evolução em 50 anos”.
Entre os artistas e personalidades que participam no filme, encontram-se Joana Craveiro, Daniel Vieira, Manuel Pureza, Rosário Félix, Mariana Santos, Margarida Tengarrinha, Alfredo Cunha, entre outros.
Durante os dias de festival, serão apresentadas duas propostas de jovens que resultam de um concurso de bolsas promovido em parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude, que tem por objetivo fomentar e apoiar a criação artística e intervenção cívica de jovens até 30 anos residentes no Algarve.
Todos os espetáculos e debates do Festival Política têm entrada gratuita, tendo ainda interpretação para língua gestual portuguesa, e todos os filmes, incluindo os falados em português, estão também legendados em português.
O evento de Loulé é uma coprodução da Associação Isonomia/Festival Política e do Município de Loulé, contando com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude, Comissão Nacional de Eleições e Parlamento Europeu – Gabinete em Portugal.
Segundo os organizadores, o Festival Política apresenta-se como “o maior evento dedicado aos direitos humanos e cidadania, de entrada gratuita, que decorre em Portugal”.
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