O fenómeno é recorrente: com a corrida aos bilhetes para os quatro concertos dos Coldplay em Coimbra a 17, 18, 20 (oficialmente esgotados) e 21 de maio de 2023, o mercado secundário começa agora a receber as ofertas dos habituais revendedores, isto é, pessoas que adquiriram bilhetes através dos canais oficiais e que agora os colocam de novo à venda a preços muito superiores.
Recorde-se que, com o propósito de evitar “açambarcamentos”, a promotora Everything Is New definiu um limite de compra de 6 bilhetes por pessoa e desaconselhou repetidamente a aquisição de bilhetes através de pontos de venda não oficiais. Tal não impediu, porém, que, neste momento, tenham já sido revendidos na plataforma Viagogo bilhetes para o relvado do primeiro concerto de Coldplay em Coimbra (a 17 de maio), estando os mesmos, no momento de publicação desta notícia, disponíveis a partir de 425 euros. O preço de venda oficial era, recorde-se, 85 euros.
O valor ascende a quase 700 euros para bilhetes para as bancadas nascentes inferiores e superiores (contra 150 euros do preço original; os bilhetes com valor mais altos, com exceção dos pacotes VIP). Estes números estão em linha com os preços encontrados para os concertos dos dias 18 e 20 de maio, não estando disponíveis por enquanto bilhetes para a última data anunciada, 21 de maio.
Já a plataforma Stubhub, em tudo semelhante à Viagogo no funcionamento, os bilhetes variam entre os 350 e os 1600 euros, existindo uma assimetria de disponibilidade gritante: apenas 2 bilhetes para os dias 17 e 20, quase uma centena para o dia 18. Também aqui não há bilhetes para a última data anunciada, 21 de maio.
Num mercado não regulado, os preços conhecem oscilações frequentes, sendo fácil encontrar o mesmo bilhete a 500 ou 1000 euros, consoante a pretensão do revendedor e o volume da oferta disponível. Nas plataformas consultadas pela BLITZ, ao início da tarde de quinta-feira é impossível comprar um bilhete “em segunda mão” para ver Coldplay em Coimbra por menos de 350 euros, ou seja, 265 euros acima do preço original do bilhete mais comum (o de relvado, sem marcação).
- Texto: Blitz do Expresso, jornal parceiro do POSTAL