
A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 1.151.077 mortos desde que começou no fim de dezembro de 2019 na CHina, de acordo com um balanço feito hoje pela agência France-Presse.
Os casos diagnosticados oficialmente de infeção pelo novo coronavírus ascendem a 42.694.790, dos quais 28.991.400 foram dados como recuperados, embora estes números não reflitam a totalidade do número real de contágios, uma vez que alguns países apenas fazem testes aos casos graves de covid-19, enquanto outros têm menos capacidade de testagem.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 466.838 casos em todo o mundo e 5.765 pessoas com covid-19 morreram.
Espanha: “A situação pela qual passamos é extrema” – Sánchez
O Governo de Espanha aprovou hoje o estado de emergência sanitária, que permitirá a instauração do recolher obrigatório em todo o país para travar o aumento de casos do novo coronavírus, anunciou o primeiro-ministro.
O estado de alerta – nome exato deste regime de exceção que corresponde a um estado de emergência sanitária – terá uma duração de seis meses e será acompanhado de um recolher obrigatório em todo o país com exceção das ilhas Canárias, indicou Pedro Sánchez.
O chefe do governo espanhol precisou que o recolher obrigatório decorrerá entre as 23:00 e as 06:00, podendo as regiões avançar ou atrasar uma hora em função das características locais.
“A situação pela qual passamos é extrema”, disse Sánchez num discurso transmitido pela televisão após um Conselho de Ministros extraordinário, quando a Espanha ultrapassou o milhão de casos do novo coronavírus esta semana.
A contagem oficial de infetados ultrapassou um milhão de casos na última quarta-feira, mas, segundo Sánchez, estudos de seroprevalência desenvolvidos por instituições públicas com especialistas científicos indicam que “o número real de pessoas que foram infetadas supera os três milhões”.
Pedro Sánchez não atualizou a informação sobre o número de mortes que, segundo dados de quinta-feira, ascendem a 34.521 mortes desde o início da pandemia.
França regista novo recorde diário com mais de 50 mil infetados
A França atingiu um novo recorde de casos diários de infeção com o novo coronavírus, atingindo mais 52.010 pessoas nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais hoje divulgados.
O número de mortes atribuídas à doença ascendeu hoje a 116, elevando o total, desde o início da pandemia, a 34.761.
Já no sábado, a França tinha atingido um recorde de casos diários, ao registar 45.422 pessoas infetadas com o novo coronavírus.
Itália supera os 21 mil casos diários e regista novo recorde
A Itália registou hoje um novo recorde de infeções desde o início da pandemia com a notificação de 21.273 novas infeções nas últimas 24 horas e 128 óbitos, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
As infeções continuam a aumentar, assim como o número de mortes, e desta vez mesmo com menos testes realizados, 161.880 contra 177.000 no sábado.
O meio milhão de infeções no país está em muito ultrapassado, com 525.273 casos desde o início da pandemia em 21 de fevereiro, e um total de 37.338 mortes

Reino Unido regista 19.790 novos casos e 151 mortos nas últimas 24 horas
O Reino unido registou 19.790 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e 151 mortes atribuídas à covid-19, menos 23 do que na véspera, anunciou hoje o ministério da Saúde britânico.
No sábado, tinham sido registados 23.012 novos casos de contágios pelo novo coronavírus e 174 mortos.
O total acumulado desde o início da pandemia no Reino Unido é agora de 873.800 casos de infeção confirmados e 44.896 óbitos registados no período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
EUA registam 906 mortos e quase 90 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 906 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço, o país atingiu os 224.751 óbitos, com mais de 8,5 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, depois de terem sido identificados 88.973 contágios nas últimas 24 horas.
A Casa Branca admitiu hoje que os EUA não poderão controlar a pandemia por ser tão contagiosa, numa mudança à postura de minimização da gravidade da crise, numa altura em que há novos recordes de contágios.
“Não vamos controlar a pandemia, vamos controlar o facto de conseguirmos vacinas, terapias e outras formas de mitigá-la”, afirmou Mark Meadows, chefe de gabinete do Presidente norte-americano, Donald Trump, durante uma entrevista à cadeia televisiva CNN.
Índia e Brasil são os países mais afetados
Os países com maior número de mortes nos balanços mais recentes são os Estados Unidos, com 906 mortes, Índia, com 578, e Brasil, com 432.
Os Estados Unidos são o país com mais casos de infeção (8.578.063) e mortes com covid-19 (224.906), segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins. O número de pessoas recuperadas cifra-se nas 3.406.656.
Os outros países mais afetados pela pandemia são o Brasil, com 5.380.635 casos acumulados e 156.903 mortes, a Índia, com 7.864.811 casos e 118.534 mortes, o México (886.800 casos e 88.743 mortes) e o Reino Unido (854.010 casos e 44.745 mortes).
A China, sem contar com Macau e Hong Kong, teve oficialmente 85.790 casos (mais 15 desde sábado), dos quais 4.634 morreram e 80.981 recuperaram da infeção.
Entre os países mais afetados, o Peru é o que tem mais mortes por habitante, com 103 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica, com 93 mortes por 100.000, Espanha e Bolívia, ambas com 74 mortes por 100.000 habitantes.
Por região, a América Latina e as Caraíbas registavam hoje às 11:00 um total de 10.897.051 casos e 390.870 mortes, os Estados Unidos e Canadá 8.791.791 casos e 234.826 mortes, a Ásia tinha 10.153.519 casos e 165.627 mortes, o Médio Oriente tinha 2.424.331 casos e 56.245 mortes, a África 1.709.040 casos e 41.102 mortes e a Oceânia 33.967 casos com 1.012 mortes.
Portugal com 19 mortes nas últimas 24 horas
Portugal contabiliza hoje mais 19 mortos relacionados com a covid-19 e 2.577 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Acompanhe os desenvolvimentos da doença no POSTAL, clicando AQUI.
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