Há 19 concelhos que têm agora mais de 120 novos casos por 100 mil habitantes e, por isso, estão acima do nível de risco definido pelo Governo.
Para já, vão também avançar para a segunda etapa de desconfinamento a partir de segunda-feira e só travam se daqui a duas semanas se mantiverem ainda acima deste patamar, como anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.
Além destes locais, também os concelhos vizinhos poderão ser alvo de um travão, caso se verifique que a sua situação se pode degradar devido à incidência mais elevada dos limítrofes. A proposta que foi feita pelos peritos ao Governo previa mesmo o cálculo de um novo indicador que permitisse de forma rigorosa perceber em que casos é que outros concelhos devem ou não ser abrangidos pela situação epidemiológica dos vizinhos.
O objetivo em esperar mais duas semanas, segundo António Costa, é tentar que estes locais consigam controlar a situação, defendendo “especiais cautelas”, designadamente no controlo de surtos, identificação de casos, rastreio de contactos e isolamento de infetados. “Ao sinalizar um concelho como estando numa situação de risco, o objetivo é fazer um trabalho local de controlo do risco”, afirmou o primeiro-ministro.
Se em duas avaliações sucessivas, os mesmos concelhos estiverem acima do limiar então não devem avançar. Em resposta aos jornalistas, António Costa também esclareceu que, mesmo no caso de a situação num destes concelhos se agravar muito nas próximas duas semanas, “não será tomada nenhuma medida intercalar”.
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