O golfista belga Thomas Pieters sagrou-se hoje campeão da 15.ª edição do Portugal Masters, torneio do European Tour que decorreu no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura, enquanto Ricardo Santos foi o melhor português.
Depois de partir para a última volta empatado na liderança com o francês Matthiew Pavon, o profissional belga, de 29 anos, conseguiu descolar da concorrência e conquistar o quinto título da carreira no Circuito Europeu com um agregado de 265 pancadas (68+64+65+68), 19 abaixo do Par e uma vantagem de dois ‘shots’ sobre o trio que partilhou o segundo lugar.
Entre os três portugueses em prova, Ricardo Santos foi o melhor, tendo terminado no 32.º lugar, com um total de 279 pancadas (70+69+71+69), cinco abaixo, enquanto Vítor Lopes ficou no 61.º posto, uma posição à frente de Tomás Gouveia.
Resultados após a quarta volta
Resultados após a quarta volta da 15.ª edição do Portugal Masters, prova do European Tour que distribuiu 1,5 milhões de euros em prémios monetários e terminou hoje no Dom Pedro Victoria Golf Course em Vilamoura:
1. Thomas Pieters, Bel, 265 pancadas (68+64+65+68); -19
2. Nicolai Hojgaard, Din, 267 (67+69+67+64); -17
. Lucas Bjerregaard, Din, 267 (67+65+69+66); -17
. Matthieu Pavon, Fra, 267 (68+64+65+70); – 17
5. Matthew Jordan, Ing, 271 (70+68+67+66); -13
. Nino Bertasio, Ita, 271 (61+69+74+67); -13
7. Francesco Laporta, Ita, 272 (70+66+69+67); -12
8. Min Woo Lee, Aus, 273 (68+68+71+66); -11
9. Victor Perez, Fra, 273 (72+68+6865); -11
. Adri Arnaus, Esp, 273 (65+67+73+68); -11
. Richard Bland, Ing, 273 (70+65+69+69); -11
. Kristoffer Broberg, Sue, 273 (69+67+66+); -11
…
32. Ricardo Santos, 279 (70+69+71+69); -5
61. Vítor Lopes, 290 (71+69+76+74); +6
62. Tomás Gouveia, 291 (71+69+76+75); +7
Ricardo Santos despede-se com boa exibição e confiança para o Dubai
Ricardo Santos fez uma boa exibição no encerramento da 15.ª edição do Portugal Masters, que terminou hoje no Dom Pedro Victoria Golf Course, onde ganhou confiança para lutar pela manutenção no European Tour, na próxima semana, no Dubai.
Num dia em que os outros dois portugueses em prova, Vítor Lopes e Tomás Gouveia, não foram tão felizes, o profissional algarvio, membro do Circuito Europeu, protagonizou uma última volta produtiva e chegou com quatro abaixo do Par ao buraco 18, onde colocou a bola na água, no ‘aproach’ ao ‘green’. Fez ‘duplo bogey’ e acabou com 279 pancadas (70+69+71+69), cinco abaixo, e no 32.º lugar, empatado.
“Foi um ‘shot’ falhado, infelizmente para o lado errado. Não estava a jogar para a bandeira, talvez o alinhamento estivesse mal e o meu subconsciente provocado um mau ‘swing’. Infelizmente foi para o lado mais penalizante”, explicou no final.
Além de defender que não será “um mau ‘shot’ a manchar a semana”, o jogador natural de Faro, de 39 anos, fez um balanço positivo da participação no penúltimo torneio da temporada, que distribuiu 1,5 milhões de euros em prémios monetários e coroou o belga Thomas Pieters campeão.
“É um balanço positivo. Hoje consegui ‘patar’ bem melhor, o dia em que ‘patei’ melhor, embora não tenha sido o dia em que joguei melhor do ‘tee’ ao ‘green’. Mas a semana foi bastante positiva. Tiro muitas coisas boas para a próxima semana, que é o que importa”, sublinhou, reconhecendo, contudo, ter ficado “um pouco aquém do que gostaria, mas teve muitas coisas boas e outras que têm de ser melhoradas para a próxima semana”.
Ricardo Santos, que com o 32.º lugar sobe à 160.ª posição na ‘Corrida para o Dubai’, vai disputar na próxima semana o AVIV Dubai Champioship, a última oportunidade para tentar manter a mesma categoria no European Tour na próxima época, e parte do Algarve confiante.
“É acreditar até ao fim. É a última cartada e vamos apostar tudo nisso”, frisou o algarvio, depois de assinar hoje seis ‘birdies’ (uma abaixo) nos buracos 4, 5, 8, 10, 12 e 14 e dois ‘bogeys’ (uma acima) no 3 e 11, para lá do ‘duplo-bogey’ a fechar.
Já Vítor Lopes, apesar de ter melhorado duas pancadas em relação ao resultado da terceira volta, reconheceu ter feito “um mau jogo”, num dia que começou “muito frio e com um pouco de vento”, tendo terminado no 61.º lugar, com um total de 290 ‘shots’ (71+69+76+74).
“Tentei forçar as coisas. Até comecei bem, tinha uma abaixo ao fim de três buracos, mas depois fiz três ‘putts’, acumulei um pouco o erro, comecei a dar maus ‘shots’ e, quando começamos a forçar, não corre bem para o nosso lado”, justificou, admitindo que “queria muito mais”, porque fez “uma boa preparação, mas há que aprender, refletir” e preparar-se para o próximo ano.
Tomás Gouveia, por sua vez, ficou no 62.º posto, com um agregado de 291 (71+69+76+75), mas assegurou ter sido “uma experiência muito positiva, ter passado o ‘cut’ e ter jogado no fim de semana”.
“O tempo esteve muito melhor. Menos vento, mas muito frio de manhã, portanto os primeiros buracos foram um bocadinho gelados, mas depois ficou ótimo. O jogo é que não correspondeu outra vez, especialmente nos ‘greens’. Foi um dia muito mau nos ‘greens’ e isso refletiu-se no resultado”, contou, confessando ter ficado “muito feliz por ter jogado, porque é assim que se aprende, a jogar com estes jogadores, e fica a aprendizagem e a grande lição” que leva do Portugal Masters.
Thomas Pieters conquista quinto título da carreira em Vilamoura
O belga Thomas Pieters sucedeu hoje ao sul-africano George Coetzee na lista de vencedores do Portugal Masters, que decorreu no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura, conquistando assim o seu quinto troféu no European Tour.
Foi um dia de pouco vento, muito sol, temperaturas agradáveis e emoções fortes a encerrar a última volta do torneio português do Circuito Europeu, que começou com Pieters e o francês Matthieu Pavon na frente, antes de, na reta final, ainda se juntar o dinamarquês Nicolai Hojgaard.
O jovem Hojgaard, de 20 anos, fez, contudo, ‘bogey’ no último buraco e Pavon precisou de seis pancadas para fechar o Par 5 do 17, onde Thomas Pieters registou um ‘birdie’ para contabilizar 265 pancadas (68+64+65+68), 19 abaixo, e ganhar com dois ‘shots’ de vantagem sobre a concorrência.
“É uma sensação maravilhosa. Parece que passou muito tempo entre vitórias. Mas o Adam [Marrow, ‘caddie’] e eu trabalhámos tanto, que sinto que foi merecido”, comentou no final Thomas Pieters, confessando ter consciência da necessidade de “fazer um ‘birdie’ nos últimos dois buracos” para triunfar.
Depois da última vitória no D+D Real Czech Masters, em 2019, Pieters, de 29 anos, conquistou o quinto título da carreira no European Tour, subindo ao 29.º lugar na ‘Corrida para o Dubai’, e tornou-se no primeiro belga a vencer o Portugal Masters, que distribuiu 1,5 milhões de euros em prémios monetários e contou com a presença da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, na cerimónia de entrega de prémios.
No segundo lugar, a dois ‘shots’ do campeão, acabaram os dinamarqueses Nicolai Hojgaard e Lucas Bjerregaard, que venceu em Vilamoura em 2017, e o francês Matthieu Pavon, que procurava o primeiro título da carreira no Circuito Europeu, todos com 267 pancadas, 13 abaixo do Par do traçado algarvio.