A Pfizer acaba de publicar os primeiros resultados do ensaio clínico da vacina contra a covid em crianças e garante que é 100% eficaz entre os 12 e os 15 anos.
O Canadá vai começar a proteção já a partir de segunda-feira e os EUA preparam-se para também permitir as inoculações abaixo dos 16 anos; não tarda, a Europa seguir-lhes-á o exemplo.
Já Portugal segue as recomendações europeias vai esperar, mas já deu um passo: autorizou a proteção mais abrangente de menores.
Para já, e até uma recomendação oficial, não está preparada qualquer norma para imunizar crianças saudáveis.
No entanto, Luís Graça, da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 da Direção-Geral da Saúde, garante que “tem sido acompanhada a evolução dos dados dos diferentes grupos desde o início da vacinação, incluindo crianças e grávidas”.
Por outro lado, a partir da próxima semana, os médicos assistentes passam a poder encaminhar para vacinação prioritária os jovens de 16 ou mais anos, com doenças graves ou em tratamento nos hospitais.
A inoculação abaixo dos 18 anos já era possível, mas em contextos limitados. A medida vem, assim, alargar os grupos prioritários incluídos na estratégia de vacinação pandémica, por agora somente calendarizada a partir dos 30 anos.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso