“Estão à espera que aconteça uma tragédia para me ajudarem? Sou o primeiro a reconhecer que preciso de ajuda, que não estou bem”. É desta forma que ‘João’ (nome fictício), de Oliveira do Bairro, reage aos sucessivos episódios de grande violência contra a família e os vizinhos, que o levam ao Serviço de Urgências do Hospital de Aveiro, avança o jornal Correio da Manhã.
“A médica viu-me em dois minutos, a ajuda médica não é darem comprimidos e mandarem-me para casa”, disse ao CM.
Atualmente vive na rua para não colocar a mulher e os sogros em perigo.
Segundo disse a mulher ao CM, “não consigo estar ao pé dele, de repente posso ser morta”.