O regulador de medicamentos norte-americano, AFDA, pediu a suspensão da toma da vacina da Johnson & Jonhson’s nos EUA depois de seis casos de coágulos sanguíneos no país.
Estes seis casos aconteceram a mulheres entre os 18 e 48 anos, sendo que uma delas faleceu e a segunda mulher foi hospitalizada e está em estado crítico, no Nebraska, segundo o The New York Times.
Numa publicação no Twitter, a FDA anunciou que, em conjunto com o CDC, “emitiu uma declaração sobre a vacina Johnson & Johnson”, tendo recomendado “uma pausa no uso desta vacina por abundância de cautela”.
Em atualização
Os casos foram detetados em seis mulheres, com idades entre 18 e 48 anos, Todas desenvolveram os raros coágulos duas semanas após receberem a injeção, de acordo com a FDA.
Aprovada para uso de emergência no dia 27 de fevereiro, nos Estados Unidos foram até agora administradas 7 milhões de doses da vacina da Janssen. Outros 9 milhões foram enviados para os diferentes estados.
O CDC sublinha que estão em causa efeitos adversos que “parecem ser extremamente raros”, estando prevista para esta quarta-feira a realização de uma reunião entre as duas agências, para a “revisão destes casos e para a avaliação do seu potencial significado”.
As primeiras 30 mil vacinas da Johnson & Johnson chegam a Portugal esta quarta-feira. A vacina difere das já utilizadas por ser de toma única e poder ser armazenada durante três meses num frigorífico normal. Portugal fica, assim, com 1,9 milhões de doses para administrar durante o mês de abril.
A vacina da Janssen foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento a 11 de março. Resultante da negociação entre a Comissão Europeia e a farmacêutica, a União Europeia adquiriu 200 milhões de doses para 2021, com a possibilidade de mais 200 milhões de vacinas extra. A Portugal está previsto chegarem, durante o segundo trimestre, 1,25 milhões – no total o país deverá receber, ao longo do ano, 4,5 milhões.
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