O Município de Castro Marim avançou recentemente com um serviço de limpeza, lavagem e higienização dos contentores de deposição de resíduos urbanos (RU) indiferenciados e respetivas envolventes, com uma equipa integrada e reforçada, informou hoje em comunicado a autarquia.
A partir de 2020 e apesar do grande investimento que decorre na recolha de Resíduos Sólidos Urbanos, quer em termos de aquisição de novas viaturas, quer na contratação de novos colaboradores, “este é um dos maiores desafios de gestão autárquica, em particular depois de ser reprovado sucessivamente na Assembleia Municipal a contratação externa de serviços”, lê-se na nota.
A ALGAR, entidade concessionária da gestão de resíduos em alta, “duplicou a tarifa a cobrar por cada tonelada entregue, na área dos resíduos indiferenciados. Por outro lado, tem apresentado em cada ano, mais dificuldade em fazer a recolha dos ecopontos – resíduos recicláveis”.
Com um peso orçamental muito significativo e os constrangimentos inerentes à própria contratação pública, a resposta à problemática dos RU não é tão célere como seria desejável. Assim, para analisar, e planear uma resposta efetiva e melhorar o serviço de Gestão de Resíduos Urbanos e respetiva higiene e salubridade, o Município de Castro Marim avançou com a organização de equipas, reforçadas com a contratação externa de serviços, por forma a fazer uma intervenção musculada desde a limpeza das envolventes, à higienização e lavagem dos contentores, à georreferenciação e avaliação dos tempos de execução de cada tarefa, salienta o comunicado.
Os trabalhos estão em curso até ao final do mês de novembro, estando comtemplados todos os equipamentos de deposição e zonas envolventes, um conjunto de cerca de 600 contentores de superfície e 65 equipamentos semi-enterrados (molok’s).
Também comprometido com a disponibilidade e eficiência hídrica, os trabalhos são concretizados com água tratada da ETAR intermunicipal de Vila Real de santo António.
“A melhor gestão de resíduos sólidos urbanos implicam na verdade uma mudança de consciência individual e responsabilidade pública, o que representa a criação de novos mecanismos de atuação, mas também de vigilância e, naturalmente, a reorganização dos serviços e também uma formação permanente”, sublinha a vice-presidente Filomena Sintra.
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