A Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, através do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), detetou esta terça-feira, pelas 13:30, próximo da ilha da Armona (Olhão), uma embarcação de alta velocidade (EAV), com aproximadamente 14 metros de comprimento e 4 motores de alta potência, normalmente associada ao tráfico de estupefacientes por via marítima.
De imediato, foi acionada uma Equipa de Patrulhamento e Interceção Marítima do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, através de uma embarcação no sentido de confirmar as suspeitas e interceptar a mesma.
Segundo explica a GNR, em comunicado, “durante o deslocamento, a embarcação da UCC detetou uma segunda embarcação de alta velocidade, tendo verificado que ambas se encontravam carregadas com diverso material a bordo designadamente jerricans e volumes que se presumem ser produto estupefaciente”.
Na tentativa de interceptar uma das embarcações suspeitas, “foram dadas ordens de paragem aos tripulantes, que não acataram, continuando em fuga”.
“Decorrente da alta velocidade em que esta ação aconteceu e das manobras bruscas realizadas pela EAV suspeita, um dos motores da embarcação da UCC cedeu, provocando a sua paragem imediata e danos estruturais”, esclarece a GNR, acrescentando que “além disso, a embarcação da UCC registou entrada de água no interior, pelo que foram ativados os meios de socorro e empenhada mais uma embarcação naval da UCC”.
Devido à alta velocidade em que a perseguição ocorreu, um dos motores da embarcação da Unidade de Controlo Costeiro da GNR cedeu, provocando a sua paragem imediata e danos estruturais, tendo registado entrada de água no interior, pelo que foram ativados os meios de socorro
A embarcação da UCC foi rebocada e os dois militares da GNR que tripulavam a embarcação da UCC encontram-se em terra, sem ferimentos.
O Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo fez o acompanhamento das embarcações de alta velocidade suspeitas, tendo uma delas rumado a Sul e a outra a Espanha, tendo sido informadas as autoridades espanholas.
Os factos foram comunicados ao Ministério Público.